Ele cresceu em um orfanato e o que ele fez com três crianças ao se tornar adulto chocou a internet

de Merelyn Cerqueira 0

Barry Farmer, 30 anos, de Richmond, Virginia (EUA), sempre soube que queria ser pai, no entanto, nunca esperou que sua família ocorresse da forma que ocorreu.

Ele tinha apenas 21 anos quando decidiu ter o primeiro filho. Solteiro e crescido em lares adotivos, ele reentrou no sistema de adoção dos EUA, mas agora por uma via completamente diferente. Desta forma, no método de custódia temporária (foster care), conheceu Jaxon, de 8 anos, que mais tarde viria a se tornar seu primeiro filho.

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“Pessoalmente, cresci em lares temporários, que é outra forma de acolhimento adotivo. Minha avó me criou”, disse ele. “Ela fez isso por mim, não havia nenhuma maneira em que eu pudesse realmente pagá-la, então eu decidi que essa seria uma boa maneira de recompensá-la”.

“Eu olho no espelho o tempo todo e, se você me dissesse há 10 anos, que isso aconteceria, eu não acreditaria”, acrescentou.

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O método de acolhimento temporário é um tipo de adoção em que uma criança é atendida por um parente próximo ou outro adulto (uma espécie de padrinho), até que os pais biológicos sejam capazes de fazê-lo. Geralmente, cuidador e criança não estão relacionados.

Barry começou a pensar em adotar novamente nos anos seguintes depois de ter ficado com Jaxon. Pesquisando através do site Adopt U.S. Kids, em 2015 ele encontrou seu segundo filho, Xavier, de 15 anos. Apenas um ano depois, chegou ao último membro de sua família, Jeremiah, de oito anos. 

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Questionado sobre a diferença na aparência de todos na família, ele afirma que sequer dá atenção à cor da pele. “É uma família típica”, disse. “Nós podemos não ser parecidos, mas somos uma família típica. Nos dias atuais, quando se trata da família e ver cor, unidade e pertencimento, eu vejo que tenho tudo o que esperava realizar”.

A emocionante história de Barry veio em meio a uma crise no sistema de adoções que atualmente os EUA enfrentam. Estados, como a Geórgia, por exemplo, estão passando por escassez crítica de pais adotivos, deixando crianças em risco de serem atraídas para problemas como o tráfico sexual, segundo John Degarmo, do Foster Care Institute. Ainda, a crise contínua dos opioides também está forçando o sistema de acolhimento de menores, uma vez que o aumento do vício em drogas tem forçado cada vez mais crianças para dentro dele.

Então, à medida que essas crianças envelhecem, as chances de adoção são reduzidas. “Não há motivo para ter medo de nossos filhos adotivos que esperam ser adotados”, disse Farmer. “A paternidade me trouxe muita alegria. Não consigo imaginar minha vida sem meus filhos”.

Fonte: Para os Curiosos Fotos: Reprodução / Para os Curiosos

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