Arqueólogos finalmente abriram o misterioso sarcófago preto de 27 mil kg encontrado no Egito no início do mês

de Merelyn Cerqueira 0

Um misterioso sarcófago preto de três metros de comprimento foi aberto na região de Alexandria, costa norte do Egito. Pesando cerca de 27 mil quilos, ele foi descoberto no início do mês, enterrado a cinco metros de profundidade.

A tumba foi aberta por egiptólogos, revelando três corpos decompostos banhados em esgoto. Nenhuma das três múmias foi associada a famílias reais ptolomaicas ou romanas, como havia sido sugerido anteriormente. 

Tal conclusão foi baseada nas inscrições e cartelas que exibiam o nome dos ocupantes. No entanto, pela falta de máscaras, estátuas, amuletos ou inscrições em ouro e prata, o alto status social foi descartado.

De acordo com Mostafa Waziri, secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, os crânios mostravam sinais de múltiplas fraturas.

Ele sugeriu que os corpos teriam sido atingidos com um instrumento afiado, provavelmente pertencente a um soldado.

Dois dos crânios, que estavam intactos, foram identificados como masculinos.

Maiores estudos irão revelar as idades e aparências. Segundo Shaban Abd Monem, especialista em múmias do Ministério de Antiguidades, afirmou que um exame preliminar sugeriu que os esqueletos pertenceram a três oficiais do exército, com um deles aparentando carregar uma lesão de flecha.

As três múmias serão transferidas para o Museu Nacional de Alexandria, enquanto o caixão será levado para um museu militar.

O sarcófago foi descoberto dentro de uma tumba antiga no início do mês, e também continha um busto feito de alabastro, cujas feições foram desgastadas pela obscuridade. À época, foi determinado que a tumba pertencera a um nobre da oposição do rei e que estava selado a mais de 2.000 anos.

Segundo Waziri, a descoberta pode ser classificada como rara, bem como revela mais sobre o desenvolvimento da fabricação de cerâmica e cotidiano dos antigos egípcios durante esse período na história.

Fonte: Daily Mail Fotos: Reprodução / Daily Mail

Jornal Ciência