Mulher recebe atestado de óbito, quase é enterrada viva, mas acorda dentro do caixão durante funeral; veja vídeo

O caso ocorreu no Equador e viralizou nos principais portais de notícias e jornais pelo mundo, além das redes sociais que repercutiram o vídeo e a negligência médica

de Redação Jornal Ciência 0

Durante um velório ocorrido na última sexta-feira, na cidade equatoriana de Babahoyo, o “impossível” aconteceu antes das últimas tratativas para o posterior enterro.

A senhora Bella Montoya, de 76 anos, acordou dentro do caixão e recuperou sua consciência depois de parentes perceberem “algo errado” e notarem que ela ainda estava viva!

Em um vídeo que circulou o mundo, e com informações da agência de notícias Jam Press e do portal New York Post, é possível notar que o filho, Gilbert Balberán, ajuda sua mãe ainda dentro do caixão.

Em entrevista à imprensa local, Gilbert percebeu que sua mãe não estava totalmente imóvel durante o funeral: “Sua mão esquerda estava batendo na lateral do caixão e estava tremendo”.

Ele salientou ainda que os eventos que ocorreram após a suposta “morte” da mãe, como por exemplo o atestado do médico legista e os preparativos para o velório, se deram em apenas 4 horas, algo considerado rápido demais para os padrões.

O atestado de óbito consta que a causa da morte teria sido parada cardiorrespiratória. De fato, Bella Montoya sofreu uma parada cardíaca, mas isso deu início a um processo pouco conhecido pela ciência, chamado de catalepsia.

A catalepsia pode ser considerado um estado transitório onde o corpo torna-se rígido, diminuindo a sensibilidade à dor, além de tornar as funções corporais extremamente lentas, como a respiração e os batimentos cardíacos, impossibilitando fazer movimentos ou falar.

Existem muitos casos documentados onde o estado de catalepsia é confundido com a morte de uma pessoa. Isso era mais comum em tempos antigos, onde após a exumação, era possível saber que a pessoa tinha sido enterrada viva por estar em posição corporal diferente.

Em alguns casos, as unhas são encontradas arrancadas. Isso ocorre porque, no desespero, as pessoas entram na tentativa frustrada de arrancar a tampa do caixão. Isso, é claro, jamais deveria acontecer com a tecnologia atual e o conhecimento da medicina moderna.

É importante salientar que a catalepsia não paralisa o coração e a respiração e é muito improvável que um médico possa errar e atestar a morte de uma pessoa, pois basta observar com atenção os sentidos e funções vitais que continuam ocorrendo.

Aparelhos comuns como eletroencefalograma ou eletrocardiograma atestam facilmente que a pessoa está viva. Ser enterrado vivo era uma realidade de um passado muito distante, quase medieval.

Nos tempos atuais, casos como este são um verdadeiro absurdo e só podem ser explicados através da negligência médica. As causas da catalepsia não são conhecidas completamente e podem ser desencadeadas por diversos fatores, especialmente em quem sofre de distúrbios do sono.

Aparentemente, a equipe de médicos do hospital confundiu os sintomas e acreditou que ela havia falecido. Por falta de opção, dona Bella voltou a ser atendida no mesmo hospital que a declarou morta. Atualmente, seu quadro é considerado estável.

“Minha mãe está no oxigênio. O coração está estável. O médico apertou a mão dela e ela conseguiu reagir. Eles me disseram que isso era um bom sinal porque significa que está se recuperando aos poucos. Só peço que a saúde da minha mãe melhore. Eu a quero viva e ao meu lado”, disse o filho Gilbert.

O erro inacreditável por parte dos agentes de saúde do hospital chamou a atenção do Ministério da Saúde do Equador que mandou uma equipe de especialistas investigar qual o motivo do atestado de óbito ter sido expedido, carimbado e assinado.

No ano passado, uma menina do México, de apenas 3 anos, quase foi enterrada viva. Durante o velório, os parentes notaram que a janela de vidro do caixão que mostra a face, estava embaçada. Isso fez com que os parentes mandassem abri-lo. 

Ao retirarem a tampa, foi constatado que a criança tinha batimentos cardíacos e estava viva. Apesar de ter sido socorrida, ela faleceu no hospital horas depois.

Estes casos mostram a importância de seguir os protocolos internacionais para declarar a morte de um paciente e a falta de perícia que pode ocorrer, especialmente, em pequenos povoados. Veja o vídeo abaixo:

Fonte(s): New York Post Imagem de Capa: Reprodução / New York Post Foto(s): Reprodução / New York Post

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