Em uma análise de mais de 200 estudos, pesquisadores descobriram que viver no campo, entre a natureza, pode reduzir o risco de depressão, obesidade, bem como o risco precoce de morte, segundo informações do Daily Mail.
Os benefícios foram observados até mesmo em regiões mais pobres, onde a probabilidade de obesidade e problemas relacionados à saúde mental eram maiores.
Ainda, o novo estudo, feito pelo Instituto para a Política Ambiental Europeia, e financiado pelo “Amigos da Terra pela Europa” (FoE: Friends of the Earth Europe), também mostrou que esse “ar livre” teve benefícios especiais para a mulheres grávidas. Estas tiveram registradas pressões sanguíneas mais baixas e davam à luz bebês maiores e mais saudáveis.
Viver próximo à natureza e campos abertos foi considerado uma “cura natural” pelos pesquisadores, uma vez que a falta de poluição pode explicar a redução nas taxas de mortalidade e prevenção da obesidade.
Os espaços verdes também foram associados à redução da depressão, porque permite que as pessoas se conheçam e se afastem da agitação das cidades.
“As evidências de que as pessoas e as comunidades só podem prosperar quando têm acesso à natureza são cada vez mais fortes e crescentes”, disse Robbie Blake, ativista da FoE, ao The Guardian.
“Todos nós precisamos da natureza em nossas vidas, ela nos dá liberdade e nos ajuda a viver de forma saudável, enquanto que as comunidades privadas (isoladas da natureza) são rotineiramente sufocadas pelo excesso de bem-estar”.
As descobertas do estudo respaldam uma série de evidências que mostram que crescer na cidade pode ser prejudicial à saúde. Em pesquisas anteriores, cientistas de Harvard já haviam atestado que aqueles que vivem em “selvas urbanas” têm taxas de mortalidade 12% maiores em relação aos que vivem próximos da natureza.
Ainda, após analisar quase 110 mil mulheres, eles descobriram que a poluição das cidades também aumentou os riscos de câncer e doenças respiratórias. As que viviam no campo tinham uma taxa 34% menor de mortalidade relacionada a doenças respiratórias e 13% menor em relação à morte por câncer.
Fonte: Daily Mail / The Guardian / Scientific American Foto: Reprodução / Pexels / Pexels