Se você teme a morte, ainda mais quando envolve dores insuportáveis, perda de membros, lepra ou até mesmo enormes vermes que escavam os olhos até que resultem em cegueira, essa lista divulgada primeiramente pelo Mail Online pode lhe causar certo pânico.
Contudo, ela revela cinco das mais terríveis condições já descritas pela história da medicina. Confira:
1 – Noma (cancrum oris)
Trata-se da formação de úlceras na boca, que, lentamente corroem a pele até que dentes e ossos da mandíbula fiquem expostos.
Acredita-se que ela tenha sido difundida entre presos de campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, devido às péssimas condições a que eram dispostos.
Embora tenha desaparecido em grade parte de áreas industrializadas, ela ainda mata cerca de 90% das crianças que a desenvolvem.
Apesar de estar associada, geralmente, a áreas mais pobres, como a Ásia e África, já foi muito comum em países da Europa e Estados Unidos.
Noma é resultado da ação de bactérias contraídas por meio de águas contaminadas, falta de alimentação, má higiene ou resultado de doenças que causam o enfraquecimento do sistema imunológico.
Também é chamada de cancrum oris e progride rapidamente, afetando áreas genitais, bem como a boca.
2 – Micetoma podal (pé de madura)
Esta infecção fúngica é capaz de se espalhar por todo corpo, mas é normalmente encontrada em pernas e pés. Inicialmente, quem sofre dessa doença nota um certo inchaço no pé, seguido pela formação de pus.
Logo, o fungo se espalha causando enormes erupções e causando danos a todo tecido circundante. Eventualmente, inibe os movimentos do pé ou perna.
O pé de madura é indolor, o que, muitas das vezes, explica o seu diagnóstico tardio. Atualmente, não há vacinas para tratá-lo, mas ele pode ser evitado pela simples manutenção da higiene dos pés, mão e sapatos.
Embora seja endêmico na África, Índia e países da América Central e do Sul, também já foi encontrado no sul dos Estados Unidos, entre moradores de rua e portadores de HIV.
3 – Síndrome dolorosa complexa regional (SDCR)
A SDCR é uma doença que provoca dores severas, às vezes contínua e debilitante, em apenas um pedaço de pele. Ela ocorre devido a um dano no sistema nervoso e sistema nervoso central.
Estudos também já mostraram que o desconforto causado por ela pode ocasionar problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.
Os sintomas começam a aparecer logo após uma lesão grave que envolve dano tecidual. Embora costume aparecer nas mãos, tem potencial para se espalhar por todo o corpo.
Um paciente com SDCR sofre com queimação, dores lancinantes e sensações latejantes, além de dormência, inchaço e insônia.
É uma condição tratável, embora o caminho para a recuperação seja longo e complicado, uma vez que pode envolver terapias físicas ou até mesmo cirurgias.
4 – Hanseníase (Lepra)
Velha conhecida dos escritos médicos, a hanseníase é uma infecção contagiosa que causa inflamação na pele, olhos, nervos e trato respiratório.
Ela é contraída por meio da exposição a um determinado tipo de bactéria chamado Mycobacterium.
Os sintomas podem passar despercebidos durante anos, resultando em deficiência visual e perda de sensibilidade nas áreas afetadas.
Conforme isso acontece, ocorre a formação de feridas e infecções, que podem acarretar na perda de partes do corpo.
A lepra existe há milhares de anos e nos tempos mais antigos, ocorria a criação de quarentenas conhecidas como colônias de leprosos, a fim de evitar sua propagação.
Contudo, a ciência moderna provou que ela não é tão contagiosa assim, e atualmente existem diversos tratamentos que promovem sua cura.
5 – Loíase
Causado por uma filária chamada Loa Loa, que tem a capacidade de viver nos olhos dos diagnosticados, a loíase afeta mais de 200 milhões de pessoas. Sendo a segunda principal causa de cegueira no mundo.
Os vermes filariais não estão contidos apenas nos globos oculares, quando ocorrem em outras partes do corpo, provocam uma condição chamada elefantíase, que resulta no crescimento anormal das extremidades inferiores.
Outros sintomas incluem erupções cutâneas, dores abdominais intensas, artrite e pápulas. A cura é dependente do tipo de filariose do paciente e, em muitos casos, pode ser tratada com antibióticos.
Fonte: Daily Mail Fotos: Reprodução / Daily Mail