Acredita-se que uma pequena pedra de ônix tenha sido usada no peitoral do Sagrado Sumo Sacerdote de Jerusalém, e ela pode ser sido encontrada após 1.000 anos de desaparecimento.
A joia sardônica, que possuía um par, era usada pelo homem no ombro, presa por uma base de ouro. Diz a lenda que ela posteriormente foi entregue a um cavaleiro templário como um presente, e que ele teria sido responsável por passá-la para novas gerações.O proprietário atual, que está na África do Sul, diz que a gema lhe foi dada por um antepassado distante como uma recompensa do Sumo Sacerdote e que desde 1.189 ela tem passado pelas gerações na sua família, segundo informações do jornal inglês Daily Mail.
Os textos bíblicos descrevem um peitoral sagrado usado pelo Sumo Sacerdote de Jerusalém equipado com 12 pedras e usado para determinar a vontade de Deus. A ônix em questão poderia ser uma das duas pedras adicionais dispostas sobre os ombros. O que torna a pedra tão única é que ela possui uma pequena inscrição, Urim e Tumim (ainda não traduzidas), em hebraico, que podem ser de um antigo escrito que remonta 1.000 a.C. As letras são semelhantes às encontradas em achados arqueológicos que datam 1.300 e 300 a.C.

O texto judaico Talmund revela que perguntas seriam trazidas para o peitoral usado pelo Sumo Sacerdote e que as pedras seriam as respostas. A pedra foi descoberta pela primeira vez em 2.000 e foi investigada pelo professor e especialista em hebraico antigo, Moshe Sharon, da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, que descreveu o escrito como “B” e “K”.
A examinar a pedra o professor ficou perplexo ao descobrir que não haviam marcas na superfície dela que sugeriam cortes para adicionar as letras. “Devido à clareza das letras e definição fina, poderia ser uma coincidência a formação natural”, disse ele. “A falta aparente de qualquer sinal de interferência em sua superfície faz com que a existência das letras seja um verdadeiro enigma”. Atualmente, um perito resolveu analisar novamente a gema misteriosa que há 16 anos intriga a Ciência, na esperança de finalmente revelar sua verdadeira história.
“Eu acho que esse objeto precisa de uma nova avaliação e, como muitos testes científicos, será possível determinar se é genuíno”, disse o professor de estudos religiosos, Dr. James Strange, da Universidade de Samford, nos EUA. “Se ele for um artefato importante para a história do povo judeu, isso será realmente maravilhoso. Mas, se ele for considerado uma fraude magistral, vai ser doloroso descobrir que eu estava enganado”.
Após análises, o Dr. Strange concluiu que a pedra tinha sido criada em meados do século 5 a.C., e estimou seu valor entre 175 a 225 milhões de dólares.
O atual proprietário agora está à procura de investidores dispostos a comprar a pedra e levá-la de volta para Israel. Ele contou que quando colocou os olhos sobre ela, logo reconheceu que era uma peça importante da história judaica.
[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]