Mulher descobre ter apenas alguns meses de vida após sofrer aborto espontâneo que mascarou os sintomas de um câncer de colo de útero

Helen Dixon, de 32 anos, sofreu um aborto espontâneo em fevereiro do ano passado. Sem saber que estava grávida, ela notou um grande sangramento saindo de sua vagina.

 

Meses depois, ainda isso continuava a acontecer e passou a ser acompanhado de dores no estômago. Ao procurar ajuda médica, disseram que fazia parte da recuperação do processo de aborto. Alguns meses depois, foram notadas outras anormalidades e exames revelaram que ela estava em um estágio avançado de câncer do colo do útero, agora incurável.

Os médicos informaram que ela, que é mãe de duas filhas, só teria mais alguns meses de vida. Após realizar alguns exames, entre eles uma colposcopia – procedimento para verificar se há células anormais no colo do útero ou na vagina – ela foi informada que seu câncer estava em um estágio chamado 4B, o que significava que já tinha se espalhado para outros órgãos. Sua única opção era passar por seis sessões de quimioterapia, a fim de prolongar sua vida.

O câncer cervical ou de colo do útero afeta mulheres de todas as idades, sendo mais comum dos 30 aos 45 anos. Essa doença é, em grande parte, evitável, se forem feitas citologias regulares, a fim de detectar células potencialmente cancerosas.

Os sintomas incluem sangramentos que vão além dos períodos regulares da menstruação, durante o sexo ou em qualquer outro momento. Quase todos os cânceres cervicais são causados por uma infecção comum transmitida sexualmente pelo papilomavírus humano (HPV).

 

No momento, ainda não há cura para a condição. Contudo, no futuro, ao que tudo indica, as vacinas contra HPV poderão impedir a formação da maioria das formas de câncer do colo de útero. Até o momento, é essencial que todas as mulheres sejam vacinadas, usem camisinha e façam as triagens regulares que são de vital importância.

[ Daily Mail ] [ Fotos: Reprodução / Daily Mail ]