Conheça a “cachorra mais triste do mundo”: rejeitada por duas famílias, desenvolveu síndrome defensiva e depressão

de Gustavo Teixera 0

Cachorros são dependentes emocionais de seus donos. Ter um cãozinho de estimação significa ter uma responsabilidade além do comum.

Nesse caso em particular uma cadelinha chamada Lana foi abandonada duas vezes seguidas. 

Após esses episódios, ela ficou extremamente triste e ficou conhecida como a “cachorra mais triste do mundo”. 

A história de Lana está comovendo o mundo desde 2015 após ser abandonada pela família que a criou desde que nasceu.

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Lana na sua nova casa!

A foto em que aparece extremamente triste e chateada no canil percorreu o mundo e ela recebeu doações além de aparecer diversas pessoas querendo adota-la. 

A diretora do canil percebeu que Lana não parecia bem, mas uma outra família se comprometeu a amá-la e resolveu adotá-la, porém,em janeiro de 2016, Lana foi novamente rejeitada pelos novos donos.

Brenda Dobranski, fundadora da ONG Rescue Dogs Match, recebeu a cadelinha após ela ser rejeitada novamente explicou o que estava acontecendo com Lana. 

Segundo Dobranski, Lana desenvolveu depressão devido à tristeza profunda causada pelo primeiro abandono. 

“Alguns cães são emocionalmente mais sensíveis que outros e realmente sentem imensamente situações de rejeição”, disse ela. 

Devido a essa depressão, Lana desenvolveu a síndrome defensiva, quando o cachorro passa a agredir quem se aproximar para fazer carinho.

“O cão desconfia de que aquele carinho não é definitivo e que vai ser abandonado novamente”, apontou Dobranski. 

A depressão canina e a síndrome defensiva não possuem cura mas precisam de tratamento. Devido a esses fatos, Lana se tornou uma forte candidata a receber eutanásia.

Mas, uma pessoa com bom coração resolveu adotá-la pela terceira vez, mesmo sabendo do seu problema emocional. 

Lana está passando por um novo programa de treinamento com especialistas capacitados e fazendo tratamento para tentar ter uma vida feliz.

Fonte: Diário de Biologia Fotos: Reprodução / Diário de Biologia

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