Saiba como a Suécia se tornou o país mais ‘verde’ do mundo

de Julia Moretto 0

Quando se trata de reciclagem, a Suécia é um exemplo para o resto do mundo. Graças a uma priorização do governo sobre sustentabilidade, o país recicla 1,5 bilhão de garrafas e latas por ano, uma quantidade impressionante para uma população de cerca de 9,6 milhões. Em termos de lixo, os suecos produzem aproximadamente 461 kg de resíduos por ano e menos de 1% acaba em aterros sanitários. 

Desvantagens

Este compromisso com o mundo tem um efeito estranho na produção de eletricidade. A Suécia participa de um programa de transformação de resíduos em energia (WTE) e possui 32 instalações especiais. Se você não estiver familiarizado com esta forma única de produção de energia, é assim que funciona: fornos são carregados com lixo, que é queimado para gerar vapor. O gás produzido é utilizado para girar turbinas e geradores de produção de energia eléctrica, transferida para as linhas de transmissão e a rede de energia. Usando essa abordagem, o país reduz as toxinas que se infiltram no solo.

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Quando o lixo vai para os aterros, ocorre o vazamento de gás metano e outros gases de efeito estufa“, comenta Anna-Carin Gripwell, diretora de comunicações do Swedish Waste Management. Ela também explica que antes da incineração do lixo, os objetos são separados para reciclagem.

Ação em conjunto

A Suécia continua a pensar em maneiras inovadoras para ser cada vez mais verde. “Nós sentimos que temos que agir com responsabilidade nesta área e tentar manter nosso país mais ecológico“, afirma Per Bolund, Ministro das Finanças e Consumo. “Os consumidores estão realmente mostrando que querem fazer a diferença e nós estamos tentando ajudar o governo a agir, tornando mais fácil ser sustentável“, completou.

Nova proposta

Para eles, as peças – roubas, brinquedos e etc. – devem ser separadas antes de eliminadas. Além disso, a peça poderia ser consertada ao invés de jogada, proporcionando mais oportunidades de emprego. Há espaço no mercado para as pessoas que sabem consertar coisas. São empregos que podem ser intelectualmente estimulantes, mas não requerem um alto nível de educação.

De acordo com essa proposta, as pessoas, então, só iriam comprar coisas que não podem ser consertadas. Além disso, altos impostos seriam colocados sobre determinados itens para incentivar os consumidores a optarem pelo conserto.

[ Buzz Worthy ] [ Fotos: Reprodução / Buzz Worthy ] 

Jornal Ciência