Não existem unicórnios, porém um cientista resolveu fazer um só para ele!

de Rafael Fernandes 0

Os unicórnios são frutos de lendas e ficção. Mas um biólogo, no início do século XX, tomou iniciativa e transformou-os em realidade.

É fácil julgar um experimento biológico deste tipo como “alguém brincando de Dr. Frankenstein”, e de certa forma, até poderia ser o caso.

Em 1933, o Dr. William Franklin Dove, um biólogo americano da Universidade do Maine, tinha uma teoria sobre como se formam os chifres em bovinos, carneiros, cervos e outros animais.

Em vez de se desenvolverem como parte do esqueleto do animal, ele considerou que chifres podem formar-se separadamente do crânio e crescerem dentro deles, de acordo com o desenvolvimento do animal.

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Ao contrário do que aconteceria hoje – época em que os biólogos, possuidores das mais modernas tecnologias de ponta, trabalhariam em modelos computadorizados e simulações -, Dr. Dove decidiu testar a teoria em um bezerro com apenas dias de idade. Ele provou uma teoria consistente, sobre o desenvolvimento do chifre.

Ele colocou em prática uma operação na qual ele cortou os chifres ainda em desenvolvimento de ambos os lados do crânio do animal e moldou-os, de tal modo, que eles se combinariam. Em seguida, ele moveu o recém-formado “unicórnio” para o centro do crânio do animal, finalizando o procedimento.

Será que esse bicho seria capaz de voar no mundo de hoje?

Ficção à parte, é o tipo de coisa que pode parecer bem ousado para os dias atuais. Mas a experiência acabou comprovando a teoria de Dove. Ele havia criado um unicórnio artificial.

Fonte: Science Dump Foto: Reprodução / Scientific American

Jornal Ciência