Museu expõe fotografias históricas de pessoas que viveram com anormalidades consideradas impensáveis à época

de Merelyn Cerqueira 0

É preciso uma certa coragem para se tornar um médico. Além do desejo de ajudar os outros, sem se importar com as condições e circunstâncias, eles também precisam possuir estômago forte.

Logo, o Philadelphia Mutter Museum, nos Estados Unidos, resolveu expor uma série de fotografias antigas que registram anormalidades e estranhas condições de pacientes, além de curiosidades médicas históricas. As imagens, você confere abaixo:

1 – Os aristocratas chineses costumavam deixar as unhas crescerem em tamanhos anormais. Muito parecida com a prática de diminuir os pés das mulheres, esse hábito servia apenas para demonstrar a posição social. Isto é, o tamanho das unhas estava associado ao desuso das mãos pela força de trabalho.

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2 – Nesta foto, o gigante esqueleto encarado pelo médico pertencia ao ator John Aasen, que possuía mais de 2 metros de altura. Antes de chegar a Hollywood, ele trabalhou como atração de diversos “freak shows”.

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3 – Este homem de 32 anos de idade precisou ser triplamente amputado quando ambas as pernas e o braço direto foram esmagados por um vagão de trem.

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4 – Apesar de retratar apenas um modelo de cera, esta era Madame Dimanche, também conhecida como “A Viúva de Domingo”. Ela era conhecida por possuir um chifre de 25 centímetros em sua testa, que cresceu por cerca de seis anos antes de ser removido por um cirurgião.

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5 – Este tipo de deformidade no pé é resultado de uma condição congênita. Contudo, à época, foi atribuída a “germes no esperma”.

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6 – Segundo contam, Blanche Dumas, que tinha três pernas, quatro seios e duas vaginas, certa vez, teve relações sexuais com Juan Baptista dos Santos, que possuía três pernas e dois pênis.

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7 – Esta mulher tinha uma condição chamada hipertrofia bilateral em ambas as mamas, o que levou a um crescimento em proporções impraticáveis. Ela precisou passar por uma cirurgia de remoção. Quando os seios foram pesados após a operação, tinham aproximadamente 20kg e 8kg, direito e esquerdo, respectivamente.

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8 – Diagnosticado com elefantíase, ele preferiu que seus membros fossem amputados. Contudo, ao invés disso, os médicos realizaram uma cirurgia experimental que removeu a maior parte do crescimento excessivo de tecido. A operação, inicialmente, foi um sucesso, mas o paciente morreu cinco meses depois.

9- O homem da foto abaixo sofria de uma condição genética que fazia com que tumores crescessem em seus nervos.

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10 – Este bebê sofria de ciclopia, um defeito congênito raro em que o corpo não consegue formar duas órbitas oculares corretamente. Logo, a criança nasce com apenas um olho – semelhante aos ciclopes, descritos na mitologia grega. A maioria dos bebês com ciclopia são natimortos, os que sobrevivem ao parto permanecem vivos por apenas algumas horas.

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[ Boredom Therapy ] [ Fotos: Reprodução / Boredom Therapy ]

Jornal Ciência