Conheça a verdade sobres os recentes “contatos alienígenas”

de Julia Moretto 0

De vez em quando, ouvimos falar de um estranho sinal de rádio do Espaço que chega à Terra. Mas como o assunto ainda é muito desconhecido, diversas agências de notícia produzem manchetes sensacionais dizendo que este é o nosso primeiro contato com mentes alienígenas.

 

Na verdade, os astrônomos de rádio têm uma longa história com os sinais misteriosos. Por exemplo, os pulsares foram inicialmente considerados sinais inteligentes além do Sistema Solar. Quando descobertos por os astrônomos em Cambridge, na Inglaterra, os primeiros sinais foram apelidados de LGM – que significa “pequenos homens verdes“.

 

E quem poderia esquecer o famoso sinal apelidado de “Uau!”, de 1977, detectado pelo astrônomo Jerry Ehrman no telescópio de rádio Big Ear, da Universidade Estadual de Ohio.

 

Foi uma transmissão anômala de 72 segundos na faixa de 1.420 MHz – a frequência natural de emissão de hidrogênio neutro – que os físicos Philip Morrison e Giuseppe Cocconi acreditaram ser um contato alienígena. Esse sinal ainda é inexplicável e nunca foi detectado novamente.

 

Provavelmente esses não foram os primeiros casos. Nikola Tesla e Guglielmo Marconi, os​​pioneiros da tecnologia e do rádio, afirmaram ter ouvido transmissões interplanetárias nos primeiros anos do século XX. “As mudanças que eu notei estavam ocorrendo periodicamente“, escreveu Tesla sobre os “sinais” que ele detectou durante seu trabalho em Colorado Springs.

 

O “sinal” em questão não necessita ser restringido a transmissões de rádio ou outras transmissões eletromagnéticas que codifiquem mensagens deliberadas. Poderia ser algo tão simples quanto a ausência de sinal, repetido ou organizado o suficiente para despertar uma suspeita de origem inteligente.

 

Por exemplo, há a controvérsia em torno da misteriosa Estrela de Tabby (KIC 8462852), que foi amplamente relatada. Há relatos de que ela possa estar cercada por algum tipo de megaestrutura alienígena que está causando as espantosas oscilações na luminosidade da estrela. Artigo publicado originalmente por Futurism.

[ Science Alert / Universe Today / Astronomy Magazine ] [ Foto: Reprodução / Science Alert ]

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