TOP 10 documentos históricos importantes que se perderam no tempo

de Merelyn Cerqueira 0

Ao longo de sua história na Terra, a civilização humana testemunhou a produção de diversos documentos fundamentais para a fundação de civilizações e obras literárias que ilustravam muito bem os cenários à época.

No entanto, seja por causa de conquista ou simplesmente os estragos do tempo, estes importantes documentos desapareceram no tempo, tornando-se apenas mistérios que provavelmente permanecerão como tal para sempre. Na lista abaixo, você confere um top 10 destes documentos desaparecidos:

10 – Livros Sibilinos

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Os livros Sibilinos foram discursos oraculares consultados por líderes romanos durante crises políticas por cerca 900 anos. Embora os originais tenham sido queimados em 83 a.C., supõe-se que as cópias tenham sido destruídas por um general romano do século 5 que temia que os Visigodos invasores os usassem.

9 – Poemas de Sappho

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No século VI a.C. Sappho compôs cerca de 10 mil linhas de poesias, compreendendo nove volumes. É possível que 70 linhas completas dos poemas ainda existam, incluindo aqueles que fizeram a filha mais famosa de Lesbos uma reverenciada poetisa lírica de amor erótico.

8 – Aquiles de Ésquilo

A famosa trilogia trágica do dramaturgo grego Ésquilo (525-456 a.C.) traz a retrospectiva da Guerra de Tróia como uma comparação a democracia ateniense contemporânea. Estima-se que mais de 80 de suas obras estejam perdidas para sempre, enquanto que apenas sete peças de teatro sobreviveram ao tempo.

7 – Códices Maia

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Embora tenham havido milhares de livros que descrevem a história, cultura e religião Maia – escritos em hieróglifos no século 9 – é possível que menos de cinco textos tenham resistido as intempéries do tempo. O resto foi queimado por conquistadores e monges católicos no século XVI.

6 – Panchatantra

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O Panchatantra é a mais antiga coleção de fábulas de animais indianos conhecida. Escrita em 100 a.C., apenas as primeiras traduções em Pahlavi (agora perdida), siríaca e árabe, são conhecidas. Uma destas traduções, a hebraica, foi a base para uma versão popular criada na Europa medieval.

5 – Avesta Zoroastrismo

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O Avesta faz parte das escrituras sagradas do zoroastrismo, um credo quase-monoteísta da antiga Pérsia, que sobrevive como uma extensa coleção de fragmentos – apenas cerca de um quarto do texto original.

É possível que os últimos manuscritos completos tenham sido queimados quando Alexandre, o Grande, conquistou Persépolis em 330 a.C.

4 – Sexta Clássica de Confúcio

Embora tenhamos os “Cinco Clássicos” atribuídos ao filósofo chinês, que abrangem poesia, retórica, ritos antigos, história e adivinhação, o sexto, que falava sobre a música, pode ter desaparecido no século 3 a.C.

3 – Enciclopédia de Yongle

Também chamada de Yongle Dadian, esta enciclopédia da Dinastia Ming, chinesa, foi escrita com a colaboração de mais de 2.000 estudiosos. Composta em 11.000 volumes, seus temas incluem agricultura, arte, teologia e ciências naturais. É possível que uma metade de 800 volumes restantes tenham sido queimados na Rebelião Boxer de 1900. Logo, apenas 3% do texto original sobreviveu.

2 – Os tratados de Ibn Al-Haytham

Ibn Al-Haytham foi um matemático medieval nascido no ano 965 em Baçorá, agora Iraque. Ele também foi astrônomo e físico, cujo trabalho sobre a óptica e o método científico influenciou inúmeros pensadores na Europa. Ele escreveu mais de 200 obras, mas apenas 55 resistiram.

1 – Livro das Crônicas dos Reis de Israel

Frequentemente citadas como “Crônicas”, elas trazem uma história detalhada da Idade do Ferro, bem como muitas outras narrativas bíblicas. No entanto, estas mais de 20 obras que são mencionadas na Bíblia hebraica já não existem mais.

Fonte: SmithSonian Fotos: Reprodução / SmithSonian

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