Mulher diagnosticada erroneamente como hipocondríaca descobre 15 anos depois ter esclerose múltipla

de Merelyn Cerqueira 0

Fiona Elias, 34 anos, de Edgware, norte de Londres, desde a adolescência sofria com surtos de paralisia.

Diagnosticada como hipocondríaca, uma vez que os médicos não conseguiam determinar qual era o seu problema, ela lutou por 15 anos contra os sintomas.

O lamentável nesta história é a falta de empatia com o paciente, ou seja, se não encontraram nada, então, não deve ser nada.

Só foi em 2016, quando ficou grávida da primeira filha, que ela recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla.

Agora, ela está tentando arrecadar 50 mil libras para participar de um tratamento pioneiro com células-tronco e quimioterapia na Rússia que, segundo ela, pode ajudar seu corpo a “esquecer” a esclerose. As informações são do Daily Mail.

Mãe de dois filhos, Nava, dois anos, e Orli, seis, Fiona sofre com a doença desde os 17 anos, quando, durante uma manhã, acordou sem poder se mexer.

Com o passar dos anos, ela também começou a enfrentar problemas de equilíbrio, dormência nas pernas e períodos de paralisia temporária. Agora, se não fizer nada para aliviar os sintomas, em breve ficará refém de uma cadeira de rodas.

A princípio, os médicos acreditavam que tudo estava acontecendo apenas na cabeça de Fiona, sugerindo que ela era uma pessoa hipocondríaca. Eventualmente, foi diagnosticada com síndrome de fadiga crônica, algo que, segundo ela, foi feito apenas porque eles não sabiam o que dizer – uma vergonha!

Em 2016, enquanto estava estudando em Israel, sofreu uma recaída. Neste ponto, visitou um neurologista e foi diagnosticada com esclerose múltipla.

Ao retornar a Londres, tentou dar continuidade em sua vida, até que engravidou e novamente experimentou os sintomas.

Fiona buscou a confirmação de seu diagnóstico entre vários médicos. Após uma série de exames, incluindo de ressonância magnética, que só foi feito após dar à luz, ela teve sua condição confirmada.

Agora, determinada a lutar contra sua doença, iniciou um projeto de crowdfunding para realizar um tratamento em um hospital em Moscou. Ele envolve o transplante de células-tronco acompanhado de quimioterapia, algo que pode custar mais de R$ 250 mil.

O tratamento, conhecido como transplante de células-tronco hematopoiética (TCTH), essencialmente “reiniciaria” seu sistema imunológico.

Basicamente, as células-tronco da paciente seriam colhidas, então, ela passaria por uma semana de quimioterapia intensiva para limpar completamente o sistema imunológico.

O próximo e último passo seria inserir as novas células-tronco, o que faria com que seu corpo se esquecesse de que tem esclerose, o que eliminaria o risco que atualmente corre de ficar em uma cadeira de rodas.

Fonte: Daily Mail Fotos: Reprodução / Daily Mail

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