Mergulhadores adentram navio naufragado sueco em busca de ouro e descobrem algo muito mais velho – e malcheiroso

de Merelyn Cerqueira 0

O navio da guerra da marinha real sueca, nomeado como Stora Kronan, mergulhou para o seu fim em 1676.

Desde a descoberta de sua localização no fundo do mar Báltico, feita em 1980 e próximo à costa de Öland, na Suécia, foram recuperados cerca de 30 mil artefatos de valor entre os destroços.

Mais recentemente, em 2016, mergulhadores adentraram o naufrágio em busca de novos tesouros, como ouro e diamantes. No entanto, o que eles descobriram foi algo ainda mais curioso – e malcheiroso.

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Conforme relatado pelo The Guardian, os mergulhares se depararam com um produto lácteo notavelmente pungente, incorporado a uma lata que permaneceu protegida da ação do mar pelos últimos 340 anos.

Quando esta foi trazida à superfície, a mudança de pressão rapidamente fez com que seu conteúdo irrompesse, revelando o que parecia ser o pedaço de queijo mais malcheiroso do mundo.

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De acordo com Lars Einarsson, arqueólogo que liderou a expedição, o fedor era uma mistura de fermento e Roquefort – um tipo de queijo (blue cheese) bolorento de origem francesa.

Embora Einarsson se autoproclamasse um assíduo conhecedor apreciador de queijos, ele admitiu à imprensa local que o cheiro dele “provavelmente não era para todo mundo”, bem como recomendou que ninguém experimentasse o produto lácteo, uma vez que era apenas “uma massa de bactérias”.

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O queijo foi levado para laboratório, onde passaria por análises para confirmar se o produto de fato poderia ser considerado o mais antigo alimento encontrado em um navio naufragado. 

Em 2015, arqueólogos descobriram uma embarcação afundada na costa nordeste da Itália, datada do século I ou II, carregado de ânforas de garum, um condimento romano feito à base de peixe.

Fonte: Mental Floss Fotos: Reprodução / Mental Floss

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