Adrien Locatelli, um jovem bio-hacker da cidade francesa de Grenoble, realizou um experimento nada menos do que bizarro no próprio corpo. Ele injetou um padrão de DNA feito de passagens traduzidas da Bíblia e do Alcorão, segundo informações da Fox News.
O rapaz, que ainda está no ensino médio, selecionou algumas passagens dos livros sagrados do cristianismo e islã de modo a armazená-los em seu corpo na forma DNA.
Ele designou uma das quatro letras correspondentes às substâncias químicas que constituem o DNA (ACGT) para cada caractere nas passagens, utilizando a ordem GACT.
Então, usando uma ferramenta online, traduziu as informações do nucleotídeo em sequências de proteínas que acabou injetando em uma das pernas. A ideia por trás do experimento, segundo ele, era simplesmente saber se poderia dar certo.
“Estudos recentes relataram que é possível converter qualquer tipo de informação em DNA para fins de armazenamento”, explicou Locatelli. “Como é possível converter informações digitais em DNA, imaginei se seria possível converter um texto religioso em DNA e injetá-lo em um ser vivo”.
“É a primeira vez que alguém se injeta [com] macromoléculas desenvolvidas a partir de um texto. É muito simbólico, mesmo que não tenha muito propósito”, acrescentou.
Como resultado do experimento, Locatelli ficou apenas com a perna esquerda inchada e não notou qualquer outro efeito.
Os versos da Bíblia escolhidos por ele para armazenar no corpo foram: Gênesis 1:1 a 11:9, excluindo 2:10 a 2:14, 5, e 7:1 a 7:5 porque, segundo ele, eram controversos. Já no Alcorão ele usou apenas o capítulo 13, Surah Ar-Ra’d.
O jovem afirmou que seu experimento foi o primeiro do tipo no mundo, no entanto, a comunidade científica não ficou exatamente impressionada.
A maioria dos especialistas, de fato, ridicularizou a metodologia de Locatelli e sua motivação para arriscar sua própria vida.
Esta não é a primeira vez que alguém injeta algo do tipo no corpo, mas ao contrário de Locatelli, os outros pesquisadores esperavam obter alguns benefícios práticos.
Por exemplo, uma mulher injetou no corpo uma bactéria de 3,5 milhões de anos para deter os efeitos do envelhecimento, enquanto o cantor punk Steve Ludwin por anos injetou veneno de cobra para aumentar sua imunidade natural.
Fonte: Fox News / Daily Mail / OSF Fotos: Reprodução / Pixabay