Vídeo: será que ficar de cabeça para baixo por muito tempo pode matar uma pessoa?

de Merelyn Cerqueira 0

Cientistas dizem que a resposta curta para essa pergunta é sim, embora as ocorrências de morte sejam raras.

Oficialmente, a causa é conhecida como “suspensão reversa ou inversa”, e geralmente ocorre por meio da asfixia.

No entanto, conforme observado por um artigo publicado em The Forensic Examiner, o mecanismo da morte por suspensão inversa é complicado, uma vez que fatores como intoxicação e hipotermia podem estar presentes. 

A maioria dos casos de morte envolve pessoas que ficaram presas, como, por exemplo, um homem que fazia rapel no Parque Nacional Zion, em Utah (EUA), que acabou ficando preso durante toda uma noite.

No dia seguinte, quando foi encontrado por guardas florestais, já estava morto. Em outro caso, um garoto na Nova Zelândia acabou ficando pendurado em uma cachoeira por mais de três horas.

Quando os socorristas chegaram até ele, descobriram que o adolescente havia sofrido hipotermia, fator pelo qual ele acabou morrendo mais tarde em um hospital.

Contudo, há quem passe mais de dois dias pendurado de cabeça para baixo e não sofra qualquer consequência.

Este é o caso do mágico David Blaine, que fez manchetes no mundo depois de ficar de cabeça para baixo por cerca de 60 horas. “Eu sempre gostei da ideia de ficar de cabeça para baixo”, disse o mágico ao programa Good Morning America. “Então eu comecei a pesquisar sobre quanto tempo alguém poderia ficar assim.

E não havia documentações científicas sobre isso. Ninguém havia investigado sobre o caso. Então eu convidei médicos para alguns experimentos. E, embora os perigos fossem altos, eu acho que há uma maneira de contorná-los”.

Contudo, durante seu experimento ele fez pausas a cada hora para beber água e usar o banheiro, então os resultados obtidos foram criticados. Para saber mais sobre a ciência por trás da morte por suspensão reversa, confira o vídeo da Science Show. Não esqueça de ativar as legendas em português:

Fonte: Medical Daily Fotos: Reprodução / Healtyline

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