“Sapinho” na boca? Candidíase bucal é muito comum, mas requer cuidados

de Merelyn Cerqueira 0

Popularmente conhecida como “sapinho”, a candidíase bucal é causada por um fungo chamado Candida albicans, que basicamente está presente em todo o nosso corpo.

 

No entanto, em certas condições, sua população cresce, o que causa infecções na boca e garganta. Trata-se de uma doença muito comum e pode atingir crianças, adultos e idosos, incluindo portadores de HIV cuja imunidade baixa e uso de antibióticos levam ao crescimento do fungo – devido à morte de algumas bactérias essenciais – de acordo com informações do biólogo Erich Espinelo, do Diário de Biologia.

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Contudo, há de se considerar que existem dois tipos de candidíase bucal: a pseudomembranosa e eritematosa. A primeira é mais comum em crianças e se apresenta através da formação de placas brancas ou amareladas em toda a extensão da boca. A segunda, por sua vez, ocorre na forma de manchas vermelhas que frequentemente surgem no palato e língua. Tal forma é mais comum entre pacientes idosos que usam próteses dentais totais ou parciais, de acordo com o biólogo.

 

Os sintomas principais de ambos os casos, além das cores das manchas, incluem dificuldade de deglutição, dores na garganta e algumas rachaduras localizadas nos cantos da boa e partes da língua. Alguns pacientes sequer apresentam sintomas, podendo conviver com a doença por um longo tempo sem saber de sua existência.

 

O melhor método de prevenção é simples: higiene regular da boca e dos dentes. Na maioria das vezes, a orientação médica sugere a administração de antibióticos (que devem ser tomados apenas sob prescrição). Para o caso de pacientes diabéticos, a sugestão é controlar os níveis de glicose no sangue, já aos imunossuprimidos, como os portadores de HIV, são recomendadas drogas antifúngicas para minimizar os sintomas.

 

É relevante lembrar que no surgimento de quaisquer sintomas, deve-se procurar aconselhamento médico, para que um especialista realize o diagnóstico e indique a melhor forma de tratamento.

[ Fonte: Diário de Biologia ]

[ Fotos: Reprodução / Diário de Biologia ]

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