Saiba a verdadeira razão sobre por que você deve parar de reutilizar óleo de cozinha

Considere primeiramente que as frituras por si só já são suficientemente ruins quando consumidas em excesso.

E os motivos são muitos, que incluem doenças cardiovasculares, aumento da pressão arterial, cânceres, redução do crescimento e fertilidade, má absorção de nutrientes, entre outras. 

De acordo com informações do Diário de Biologia, o ato de aquecer o óleo para cozinhar – seja de soja, canola ou girassol – promove uma série de complexas reações químicas que resultam em numerosos compostos de degradação.

Assim, quando esse óleo atinge temperaturas muito altas, desidrata qualquer alimento, acabando com seus nutrientes no processo.

O óleo nestas condições é exposto a três agentes – água, oxigênio e temperatura – que causam mudanças consideráveis em sua estrutura, resultando em um produto essencialmente maléfico à saúde e repleto de uma substância citotóxica chamada acroleína.

Esta, por sua vez, possui uma propriedade nociva para nossas células, sendo capaz de matá-las e/ou alterá-las, o que faz dela algo altamente cancerígeno.

Dito isso, a reutilização do óleo de cozinha é um problema porque após cada aquecimento essas quantidades de acroleína aumentam.

A informação vem de um estudo realizado pelo Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais.

Os pesquisadores relataram que após uma quarta fritura, os níveis desse composto citotóxico aumentaram consideravelmente.

Segundo o engenheiro químico Levent Nergiz, o óleo de cozinha só pode ser utilizado, no máximo, duas vezes.

No entanto, entre uma fritura e outra, é essencial que ele seja armazenado em geladeira, uma vez que as temperaturas baixas vão ajudar a combater sua degradação.

Fonte: Diário de Biologia Fotos: Reprodução / Diário de Biologia