As cutículas, essencialmente, são partes da anatomia humana pouco consideradas. Essa pequena pele que cobre a base das unhas, para a maioria das pessoas, aparentemente, não possui utilidade nenhuma.

 

Contudo, trata-se de um importante ponto de conexão entre as unhas e o corpo. As unhas são feitas de camadas de queratina, uma proteína presente também nos cabelos.

 

A cutícula, também conhecida como eponíquio, se sobrepõe à lâmina ungueal – que é a parte da unha que conhecemos.Conforme as células dela envelhecem, acabam endurecendo e sendo empurradas para fora – justamente por baixo da cutícula.

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Assim, a parte que vemos é resultado dessas células mais velhas. O hábito de remoção de cutículas é algo associado somente aos brasileiros, mas, afinal, qual a utilidade delas? 


Na verdade, elas são responsáveis por proteger as novas células de queratina que estão se formando e passarão pelo processo de amadurecimento mencionado anteriormente.

 

A maneira pela qual elas se sobrepõem às unhas também ajuda a selar uma possível abertura entre a pele e as unhas. Sem ela, os dedos ficam mais suscetíveis a infecções causadas pela presença de vírus e bactérias.

 

Segundo a dermatologista Dr.ª Ana Célia Xavier, do Hospital São Camilo, em São Paulo, a cutícula é uma estrutura protetora e, o mais aconselhado é não a retirar por completo.

 

Empurre-as com uma espátula de forma delicada para não as machucar. Para manter as cutículas sempre com boa aparência, recomendo o uso de ceras ou hidratantes próprios para essa finalidade”, orientou.

[ Fonte: Diário de Biologia ]

[ Fotos: Reprodução / Diário de Biologia ]

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