Certamente você já teve alguma unha encravada ou já conheceu alguém que enfrentou o problema. Muitos sabem que não é nada fácil e a dor, além de ser insuportável, pode desencadear uma infecção grave.
Dizemos que a unha está encravada quando ela, ao crescer em seu ritmo normal, penetra os tecidos ao redor dela e do dedo.
É como se a unha, literalmente, funcionasse como uma lâmina que vai adentrando os tecidos e gerando ali um processo inflamatório, juntamente com bactérias e fungos que vivem na região dos dedos.
Por questões anatômicas, os dedos dos pés são os que possuem maior propensão de encravar – embora o dedão, especificamente, parece ser o mais afetado na grande maioria dos casos, por ter uma maior área e por também acumular uma maior quantidade de fungos.
Uma unha pode ficar encravada por vários motivos: pancadas, uso de calçados muito apertados, corte incorreto da unha de forma muito rente aos cantos e, mais raramente, infecções bacterianas.
Clinicamente, a unha encravada é chamada de onicocriptose bilateral e, além do dermatologista que fica encarregado de cuidar do paciente que precisa de antibióticos e antifúngicos quando necessário, existe outro profissional responsável por cuidar da parte “física”: o podólogo!
Surpreendentemente, os vídeos de cuidados com unhas encravadas fazem um sucesso gigantesco nas redes sociais, especialmente o YouTube.
Ao que tudo indica, as pessoas têm uma espécie de “amor” em ver as unhas sendo desencravadas, somado a um misto de agonia e desespero.
Abaixo, um vídeo onde um caso muito grave foi tratado por um profissional especializado em podologia. Confira: