TOP 8 superalimentos “amigos do planeta” que podem bombar em breve!

de Bruno Rizzato 0

Superalimentos estão ganhando popularidade, e alguns por boas razões. Eles melhoram o sistema imunológico, reduzem a inflamação, auxiliam na saúde mental, são nutritivos, aumentam a energia, a resistência e a longevidade. Conheça agora oito superalimentos que podem ser muito falados em breve, que não são apenas bons para as pessoas, como também para o planeta! 

1 – Grilos

Você pode achar nojento, mas muitos países orientais consomem grilos há décadas! Grilos são fontes incríveis de proteína, e também, segundo o portal de notícias Mother Jones, “prosperam em climas mais quentes e sobrevivem à decomposição de resíduos, com pouca água e espaço”. Por esta razão, grilos e outros insetos têm tudo para ser o “próximo superalimento amigo do planeta”. Eles podem ser moídos e usados como farinha de panificação ou proteína em pó, sendo adicionados a cookies, brownies ou milkshakes.

2 – Pulses (Mix de leguminosas secas)

“Pulses”, como são conhecidas nos EUA, são as sementes secas de lentilha, feijão e grão de bico, unificadas em um mix. A ONU declarou que 2016 pode ser “o ano” deste alimento. Eles já compõem cerca de 75% da dieta nos países em desenvolvimento, mas, nos países desenvolvidos, eles representam apenas 25% da alimentação, segundo a própria organização. Porém, isso pode mudar. Este mix de sementes de leguminosas secas tem de 20 a 25 por cento de seu peso em proteína, aproximando-se aos níveis da carne – que tem em média de 30 a 40 por cento. Além disso, eles exigem muito menos água do que a carne em sua produção.

3 – Grão de Amaranto

Segundo Daniel Levine, especialista em tendências alimentares do The Huffington Post, o grão de Amaranto “é a nova quinoa”. O grão é uma semente que pode ser adicionada a sopas, saladas e alimentos cozidos. É considerado uma fonte completa de proteínas – assim como a quinoa – e é rico em fibras, vitaminas B e vários minerais importantes. Além disso, alguns estudos mostraram que ele pode reduzir a inflamação, os níveis de colesterol e de pressão arterial.

4 – Kefir

Kefir é o mais badalado alimento fermentado do momento. Segundo sua definição na Wikipédia, trata-se de “uma colônia de microrganismos simbióticos imersa em uma matriz composta de polissacarídeos e proteínas”. Trocando em miúdos, é uma fonte de nutrientes e probióticos extremamente benéfica para a digestão e para a saúde do intestino. Muitas pessoas consideram o kefir uma versão mais saudável e mais poderosa do iogurte. Para produzir os “grãos”, leveduras e bactérias lácticas são adicionadas ao leite. A mistura fermenta durante um período de 24 horas e, em seguida, os grãos são removidos do líquido.

5 – Teff

Eragrostis tef, conhecida como teff ou xaafii, é uma planta nativa das terras altas da Etiópia e da Eritreia, na África. Seu nome às vezes é escrito como TEF ou t’ef. Esta semente tem um perfil nutricional elevado e sabor semelhante ao do amaranto ou da quinoa. Este antigo grão sobreviveu por séculos sem muita hibridação ou transformação. Assim como a maioria dos outros grãos antigos, é rico em fibras, cálcio e ferro.

Segundo a organização Whole Grains Council, “o Teff prospera em solos encharcados ou durante as secas, sobrevivendo onde quer que seja cultivado. Não importa o tempo, as culturas provavelmente vão sobreviver, pois também são relativamente livres de pragas, em comparação a outras culturas de cereais. Teff pode crescer onde muitas outras culturas não irão prosperar, podendo ser produzido tanto a partir do nível do mar quanto a 3.000 metros de altitude, seu rendimento máximo é cerca de 1.800 a 2.100 metros de altura. Esta versatilidade pode explicar porque Teff está sendo cultivado em áreas tão diversas”.

6 – Moringa

Muitas vezes chamada de “árvore milagrosa” ou “árvore da vida”, ela é comumente encontrada em países asiáticos e africanos. Quase todas as suas partes – vagens, folhas, sementes e raízes – são comestíveis. É uma boa fonte de vitamina B6, vitamina C e ferro. Além do benefício nutricional, seu crescimento é rápido e a planta é tolerante à seca. Acrescente a isso o fato de ser um biocombustível promissor e ter propriedades medicinais.

7 – Kelp

A chamada “kelp” é uma ordem de algas da classe Phaeophyceae, chamada laminariales. Ela cresce de forma rápida e não requer água doce nem fertilizantes. “Ao invés de contribuir para a nossa pegada de carbono, como muitos fertilizantes e fontes de alimentos fazem, a alga ajuda a limpar o excesso de nitrogênio e dióxido de carbono do oceano”, relatou o portal Mother Jones. Além de ser fonte de alimento, é um combustível sustentável.

8 – Alimentos que seriam descartados

Calma, não é tão estranho quanto parece. Com o intuito de reduzir o desperdício de alimentos, restaurantes estão encontrando maneiras criativas de usar as partes comestíveis de plantas e animais que, muitas vezes, são jogadas fora. No ano passado, o premiado chef de cozinha, Dan Barber, realizou experimentos do tipo durante duas semanas, no Blue Hill, seu restaurante em Nova York, nos EUA, preparando pratos com bagaço, grãos de cacau, pedaços de massa e celulose vegetal.

[ Ecowatch ] [ Foto: Reprodução / Homestead Notes ]

Jornal Ciência