Quase tudo ao nosso redor já foi testado em cadáveres humanos. Conheça este TOP 5!

de Merelyn Cerqueira 0

Já considerou doar seu corpo para a ciência? Saiba que qualquer pedaço dele poderia ajudar e muito nos avanços em prol do conhecimento humano. Aqui no Brasil, esse tipo de doação ainda é raro. Por isso, nem todas as Universidades conseguem utilizar cadáveres para o estudo da anatomia humana. Contudo, conforme relatado pelo jornal Zero Hora, cerca de 80% dos alunos acreditam que esse método facilita a aprendizagem.

Dessa forma, como um corpo pode ter uso extremamente importante, nenhuma parte dele pode ser desperdiçada. Alguns experimentos realizados com eles, e um tanto quanto bizarros, já são bem conhecidos pela ciência. Assim, o site Cracked listou alguns, que você pode conferir abaixo.

1 – Quase tudo ao nosso redor já foi testado em cadáveres humanos

Para começar, quase tudo ao seu redor já foi testado em cadáveres. Dessa forma os pesquisadores podem determinar o quão seguro estaremos se algo no produto der errado – até porque, até mesmo o manequim mais tecnologicamente avançado, continuam sendo, de fato, apenas um manequim.

Dessa forma, para conseguir os resultados esperados, às vezes são necessários o uso de pessoas mortas em benefício das vivas. Por exemplo, embora seja veementemente negado por eles, os fabricantes de automóveis fazem testes com cadáveres – segundo afirmação da Cracked. Isso porque, a melhor maneira de testar um recurso de segurança para o bem do ser humano, é testando-o em corpos reais.

2 – Militares atiraram em cadáveres para testar o poder das armas de fogo

Em 1899, o capitão Luis Lagarde e coronel John T. Thompson (inventor da metralhadora Thompson), com a finalidade de testar a melhor pistola para ser usada em serviço por soldados, penduraram um cadáver e se revezaram atirando.

O corpo foi alvejado por balas de calibre .38 e .45 e os resultados foram obtidos por meio do movimento dos corpos quando perfurados. Esse teste influenciou políticas que passaram a adotar o calibre .45 em serviço. No entanto, na década de 1920 essa prática foi abandonada por ser considerada “cientificamente infundada”.

3 – Teste de força de soco feita com braços decepados

Um professor de biologia da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, parcialmente descrente da teoria que fala sobre nossos polegares funcionarem como um diferencial que nos separa dos animais, sugeriu que nossas mãos evoluíram para socarmos, com mais eficácia, uns aos outros.

Com isso em mente, ele reuniu uma série de braços, decepados de cadáveres, com a finalidade de descobrir como fazê-los socar. Presos pelos tendões dos músculos do antebraço, como marionetes, foram controlados por afinadores de guitarra. Forçando-os contra um haltere de medição de força, buscaram descobrir a força de cada soco a partir de golpes deferidos com o punho cerrado, solto e tapa com a mão aberta. Logo eles descobriram que socar com os punhos cerrados distribui golpes mais fortes e causa menos danos a mão.

4 – Testes para fazer cadáveres piscarem

Piscar é um daqueles atos importantes que você sequer da conta que está fazendo. Seja por causa de paralisia facial ou outro fator, algumas pessoas podem ficar incapacitadas de fazê-lo. Dessa forma, a ciência precisou trabalhar duro para desenvolver músculos de uma pálpebra artificial para ajudar essas pessoas. Naturalmente, os testes foram realizados primeiro em cadáveres.

Os pesquisadores enroscam uma extremidade de um estilingue no osso do canto do olho e prendem a outra extremidade na cavidade natural da têmpora, forçando a pálpebra paralisada a piscar ao mesmo tempo que a pálpebra saudável. Esse tipo de procedimento é uma promessa considerável para transplante de pálpebra, por exemplo.

5 – Cirurgiões fazem intervenções estéticas em cadáveres

Esse hábito é bem comum em escolas de medicina – especialmente fora do Brasil. Os estudantes aprimoram suas habilidades como cirurgiões plásticos realizando intervenções estéticas em pessoas mortas. Por exemplo, uma rinoplastia – remodelar ou diminuir o tamanho do nariz – é feita em uma cabeça decapitada.

Contudo, apesar de parecer bizarro, esse método é, de certa forma, necessário. Imagina o que aconteceria com o paciente de um médico inexperiente na hora de uma intervenção facial? Evidentemente que a residência médica tem papel primordial na experiência e segurança nos conhecimentos cirúrgicos deste profissional.

[ Cracked ] [ Foto: Reprodução / NTV ]

Jornal Ciência