O salmão que você consome pode estar envenenado com metais pesados

de Merelyn Cerqueira 0

Considerado um alimento versátil, já que pode ser apreciado de todas as formas – cru, cozido, assado, defumado, grelhado e etc. – o salmão é uma fonte suprema de diversos nutrientes, especialmente os que aumentam o desempenho do organismo. Contudo, essa gama de benefícios serve apenas para os salmões selvagens, e dificilmente estará presente nos originários de viveiros. 

De acordo com informações publicadas pelo portal Bulletproof, foram realizados diversos estudos, em várias partes do mundo, que sugerem que a maioria dos salmões encontrados no supermercado estão repletos de produtos que fazem mal à saúde humana. São antibióticos, estimulantes, dioxina e até mesmo mercúrio. Isso acontece porque nos criadouros eles estão suscetíveis a esse tipo de contaminação.

Nos últimos anos, os criadores até tentaram diminuir a contaminação por metais pesados – substituindo a ração convencional por novas, feitas à base de óleo de soja e vegetais e proteínas de milho. Mas, e em consequência disso, a qualidade da carne diminuiu. Assim, eles precisaram administrar antibióticos para mantê-los saudáveis, e que, obviamente, acabam parando no prato do consumidor.

O salmão selvagem, capturado em seu habitat natural, é capaz de oferecer ao nosso organismo diversos benefícios. E dependendo da sua procura específica por nutrientes, cada espécie pode fornecer benefícios diferentes. Por exemplo, o salmão-vermelho possui o maior nível de antioxidantes (como a astaxantina), colesterol (HDL) e vitamina D; graças a uma dieta incomum que faz com que ele se alimente exclusivamente de plânctons. Assim, além da carne mais avermelhada, ele também possui um sabor mais forte. Já o salmão-rei, por outro lado, possui duas vezes mais ômega-3 do que qualquer outra espécie, já que, por serem encontrados em águas profundas e frias, utilizam essa gordura para aquecer o corpo.

Jornal Ciência