Na semana passada, a conta oficial do governo da cidade de Beihai, na China, no Weibo (uma espécie de Twitter chinês) chamou atenção dos usuários ao compartilhar uma série de fotos de um gigante tubarão baleia nadando nas águas próximas a um dos campos de petróleo da cidade.
Dois dias depois, o mesmo animal se tornou virar por razões completamente diferentes: novas imagens, postadas no dia 7 de maio, mostravam o animal abatido e pendurado por uma corda em um porto.
Diversos internautas expressaram indignação pelo fato de um animal inofensivo e protegido pelo governo do país ter sido morto e exposto de tal forma. “Eu também gostaria de ‘pendurar’ quem fez isso“, escreveu um deles.
Porém, essa não é a primeira vez que as pessoas ficam chocadas com o abate de um tubarão-baleia. Em agosto do ano passado, um vídeo surgiu na internet mostrando um deles sendo brutalmente massacrados em público, na costa de Guangdong. A gravação expôs dois homens cortando o animal em pedaços com uma serra gigante, enquanto uma série de espectadores “felizes” e curiosos observaram a cena.
O tubarão-baleia é a segunda classe de animal protegida nacionalmente na China. A regulamentação prevê que eles devem ser libertados imediatamente se capturados por pescadores. Embora a compra ou venda seja ilegal, ao que tudo indica, elas continuam sendo praticadas por algumas pessoas.
Quando não capturados por pescadores descuidados, os tubarões-baleia podem viver cerca de 70 a 100 anos de idade. Com base em registros de biólogos, o maior da espécie, já descoberto, tinha 12,65 metros de comprimento e 21,5 toneladas. Eles são considerados absolutamente dóceis e inofensivos ao ser humano.
[ Shanghaiist ] [ Foto: Reprodução / Weibo ]