Homem “mais velho do mundo” morre aos 146 anos na Indonésia

de Merelyn Cerqueira 0

Saparman Sodimejo, também conhecido como Mbah Gotho, que afirmou ter nascido em 31 de dezembro de 1870, morreu aos 146 anos em uma aldeia em Java Central, na Indonésia.

Fumante imoderado e casado quatro vezes, ele acreditava que as chaves para a longevidade eram o amor e a paciência.  

Como seus documentos ainda não foram propriamente verificados, ele não foi considerado oficialmente o homem mais velho do mundo.

Contudo, se sua data de nascimento for correta, isso significa que ele nasceu no mesmo ano em que o líder bolchevique Vladimir Lenin, um ano após a abertura do Canal de Suez,sobreviveu às duas guerras mundiais, bem como a sete monarcas britânicos.

3

Suas notáveis experiências de vida fizeram dele uma importante figura na aldeia no distrito de Seragaen, onde vivia, uma vez que era capaz de narrar casos relacionados às guerras contra o Japão e à colonização holandesa. Quando questionado sobre os segredos de sua longevidade, ele dizia que, embora a paciência fosse algo fundamental, só sobreviveu a tanto tempo porque tinha pessoas que o amavam e cuidavam dele.

Sodimejo morreu em abril, após ter sido hospitalizado no início do mês quando sua saúde começou a se deteriorar rapidamente. Liberado sete dias depois, ele voltou instável para casa, onde comia apenas mingau, de acordo com seu neto, Suyanto. “Só durou cerca de dois dias”, acrescentou. “Daquele momento em diante ele se recusou a comer e beber”.

  2

Não surpreendentemente, ele sobreviveu a todos os seus 10 irmãos, bem como quatro esposas, a última das quais morreu em 1988. Todos os seus filhos também morreram. A equipe do escritório de registros da Indonésia confirmou a data de nascimento de Mbah Gotho em 31 de dezembro de 1870. E, embora sugira-se que ele tenha batido o recorde da francesa Jeanne Calment, que viveu até os 122 anos, os cientistas estão prontos para questionar tal afirmação.

Pesquisadores liderados por Jan Vijg, da Universidade de Medicina Albert Einstein, no Bronx, Nova York (EUA), concluíram que havia um limite, definido em 125 anos, do qual os seres humanos naturalmente não podem passar. No entanto, segundo Suryanto, seu avô se preparava para a morte desde que tinha 122 anos. “Uma lápide foi feita em 1992”, disse ele. “Isso foi há 24 anos”.

Fonte: Daily Mail Fotos: Reprodução / Daily Mail

Jornal Ciência