Flúor na água e pasta de dente é “veneno” para a saúde, dizem estudos e especialistas. O que fazer?

Um relato completo, abrangente e com diversas fontes sobre o eterno debate dos malefícios causados pelo flúor, que são ignorados ou desconhecidos por boa parte das pessoas, médicos, dentistas e cientistas

de Redação Jornal Ciência 0

Apesar da maioria dos dentistas do mundo insistirem há décadas que o flúor protege os dentes contra as cáries, mitos sobre este elemento perpetuaram e se espalharam pelo mundo. Crenças em afirmações falsas, muitas vezes, podem levar milhões de pessoas a mudar hábitos e o resultado disso pode ser desastroso.

Um caso recente que podemos citar é o movimento de pessoas que não querem mais vacinar seus filhos achando que grandes empresas ou farmacêuticas podem controlar suas vidas ou intoxicar os cidadãos.

Isso pode ter inúmeras consequências futuras em uma geração que não é imunizada contra sarampo, hepatites, poliomielite, tuberculose, tétano, meningite e tantas outras doenças. A falta de vacina pode ter gravíssimas consequências para uma criança, como a paralisia infantil, e até matar. Mas, e sobre o flúor? O que existe de verdade?

Após décadas, ainda gera polêmica o fato do flúor ser adicionado na água potável da população. Foto: Joseph Greve via Unsplash

Retiraram o flúor da capital do Alaska

Em 2007, a cidade de Juneau, capital do Alasca, EUA, resolveu levar a questão do flúor ao pé da letra e retirou o flúor da água potável das centrais de abastecimento. A preocupação central era com os danos que o flúor estaria causando à saúde.

Bruce M. Botelho, prefeito do Alasca, nos EUA, na época da polêmica retirada do flúor da água. Foto: Divulgação.

Na verdade, tudo começou em 2003 quando o Departamento de Obras Públicas da cidade de Juneau retirou silenciosamente a adição de flúor da água.

Depois da informação vazar, dentistas de toda a cidade exigiram que o flúor fosse adicionado novamente.

O público ficou dividido com a questão e então o prefeito à época, Bruce M. Botelho, nomeou uma comissão formada por 6 pessoas para estudar a questão por dois anos e a comissão deu 3 votos para adicionar o flúor e 3 votos para retirar. A prefeitura então resolveu votar para permanecer sem flúor na água.

A American Dental Association financiou um massivo ataque com anúncios de TV e rádio, em uma tentativa de derrubar a votação, mas não conseguiram. 

“Uma quantidade impressionante de gastos com campanhas e anúncios de TV e rádio. A mensagem geral era ‘confiem em nós, nós somos os profissionais’, mas isso não pegou bem”, disse categoricamente o prefeito Botelho, em afirmação no Alaska Public.

Fizeram uma pesquisa para avaliar os impactos

Pesquisas anteriores sugerem que a fluoretação da água é benéfica para os dentes, reduzindo drasticamente o número de cáries e outras doenças dentárias associadas.

Em outras palavras, os dentistas não compreendiam o que poderia de fato ocorrer se o flúor fosse retirado da água. Então, pesquisadores da Universidade do Alasca, liderados por Jennifer Meyer, resolveram fazer um estudo para entender melhor as consequências. Na pesquisa, Jennifer avaliou registros odontológicos do serviço de saúde para pessoas de baixa renda, o Medicaid, com grupos de crianças e adolescentes com no máximo 18 anos.

Um dos grupos foi classificado como “ótima exposição ao flúor”, totalizando 853 pessoas que tiveram seus registros odontológicos antes do flúor ser retirado da água. 

O outro grupo, formado por 1.052 pessoas, já fazia parte da nova geração de pessoas que não estavam tendo acesso ao flúor pela água potável. Após 5 anos da retirada do flúor, os pesquisadores classificaram este segundo grupo como em “condições subótimas de flúor”. Isso significa que elas não estavam recebendo o elemento em quantidades adequadas, em uma visão odontológica.

Este intervalo de tempo de apenas 5 anos representou estatisticamente um nível um pouco maior de crianças com cáries: “Ao retirar o flúor da água, aumentou o número de crianças com cáries, equivalente a uma cárie por criança por ano”, explicou Jennifer em entrevista ao KTOO News

Este número foi encontrado entre crianças mais jovens, com menos de seis anos de idade. Antes do flúor, ocorria 1,5 procedimento de restauração de cárie por ano nas crianças, e isso pulou para 2,5 procedimentos após pararem de tomar flúor da água.

O efeito mais significativo foi nas crianças, embora os mais velhos com idades entre 6 a 18 anos também sofreram com maior número de cáries. Os cientistas e dentistas não souberam explicar à época por que as crianças mais novas sofreram mais com a falta de flúor do que as crianças mais velhas ou adolescentes.

Mas, alguns pesquisadores acreditavam que as crianças mais velhas e os adolescentes sofreram com menos cáries porque foram expostos ao flúor na água potável antes da retirada obrigatória. Sendo assim, elas estariam protegidas no passado e isso perpetuou ao longo dos próximos anos – ajudando a evitar mais casos de cárie.

Antes da investigação, indicou-se que sem a presença de níveis adequados de flúor na água potável e, portanto, na boca e na saliva, pode existir a formação de esmaltes mais fracos. Com o esmalte mais fraco, o dente perde a capacidade de remineralizar quando os primeiros sinais de cárie aparecerem”, explicou os autores da pesquisa no artigo científico.

O flúor nos produtos de higiene bucal são realmente necessários? Foto: Medical News Today

Mas, apesar disso, os pesquisadores também disseram que esperavam mais cáries em pacientes que não foram expostos ao flúor, o que pode ter criado um paradoxo: se o flúor é tão essencial para prevenir a cárie, por que então não houve um aumento realmente significativo de cáries em todas as faixas de idade?

Por que boa parte dos países acrescenta flúor na água?

A grande questão aqui é o custo! Para os governos, custa bem menos adicionar flúor na estação de abastecimento de água, que custa poucos centavos, do que tratar a cárie de um cidadão.

No Alasca, após retirar o flúor, o custo de tratamento odontológico para o governo subiu entre 28% e 111%, indo para US$ 300 dólares por ano por criança entre 0 a 6 anos. Todos os dados e registros para a pesquisa foram dados pela Medicaid, um programa de saúde social dos Estados Unidos para famílias de baixa renda e recursos limitados de qualquer idade.

O que vai acontecer com a cidade de Juneau, no Alasca?

Não se sabe até o momento, se o recente estudo, que foi publicado na revista BMC Oral Health vai impactar ou influenciar as assembleias municipais da capital, voltando a acrescentar flúor na água potável. É pouco provável que isso ocorra.

“Os resultados suportam evidências que mesmo o flúor existindo em praticamente todos os produtos dentários como pastas de dente, enxaguatórios e etc, além de procedimentos de flúor no consultório odontológico, a exposição ao flúor através da água potável está associada a benefícios para a população”, afirmaram os autores da pesquisa.

Mas, outro ponto questionável da pesquisa é: os dados foram coletados exclusivamente de pessoas de baixa renda que usam o programa social de saúde Medicaid. Isso por si só já não é um parâmetro válido ou interessante, do ponto de vista científico, visto que a população mais abastada, com maior poder aquisitivo, não foi testada no estudo.

Afinal, o flúor faz mal? Alguns médicos dizem que sim!
Dr. Wilson Rondó, médico especialista em Medicina Preventiva Molecular fornece em seu site inúmeras informações sobre os malefícios do flúor e desfaz vários mitos. Foto: Divulgação. 

O Dr. Wilson Rondó Júnior (CRM-SP 47078) é médico formado na Faculdade de Santo Amaro, em São Paulo, cirurgião vascular pela Clinique du Mail La Rochelle, na França, e especialista em Medicina Preventiva Molecular pelo The Robert W. Bradford Institute, nos EUA e pela Regenerationszentrum Dr. Kleanthous Gmbh, na Alemanha. Além disso, ele é membro e diplomado pelo American College of Advancement in Medicine, possui vários artigos publicados em revistas médicas, além de livros com temas relacionados à nutrição, medicina preventiva e esportiva.

Ele também escreve para o famoso site de saúde Minha VidaEle diz em seu site pessoal que o flúor é um veneno por ser extremamente tóxico!

Segundo o Dr. Rondó, uma pesquisa feita pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, que analisou 11.700 amostras de água em 642 municípios do estado, 1/3 da água de São Paulo tem flúor acima da concentração que deveria ter, sendo por isso considerada inadequada.

O flúor começou a ser adicionado nas estações de abastecimento de São Paulo em 1995, onde as empresas deveriam adicionar de 0,6 a 0,8 mg de flúor por litro de água. 

Ainda segundo o Dr. Rondó, numa pasta de dente convencional, existe quantidade de flúor suficiente para matar uma criança de 10 kg. Quando introduzido no corpo humano, o flúor inibe enzimas que faz com que células deixem de funcionar.

O Dr. Rondó afirma que o flúor sempre foi listado como veneno letal no Manual Merck – o manual básico de doenças e toxinas – referência internacional na MedicinaEle também comenta que qualquer pessoa pode confirmar a informação no livro “Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics”, considerado o livro mais renomado do mundo em toxicologia.

O que diz o Dr. Rondó sobre o flúor no creme dental?
Dr. Rondó chama o flúor de rodenticida (veneno para rato) e inseticida, e nós achamos várias imagens antigas de produtos que usavam o flúor como base para matar pestes como ratos e baratas.

Em seu site, ele afirma que vários estudos pelo mundo provam que o flúor na água potável não é totalmente eficaz para combater ou prevenir cáries.

O uso do flúor na pasta de dente tem benefícios porque ele mata bactérias por ser um “rodenticida” – ou seja, termo usado para veneno de rato – e é também um inseticida. Mas, segundo ele, existem formas mais eficazes de matar as bactérias bucais.

Em sua visão clínica, a cárie é primariamente uma doença sistêmica. O que isso quer dizer? Que a falta de uma nutrição adequada e manutenção do equilíbrio bioquímico do corpo é a forma mais eficaz, saudável e correta de prevenir a formação da cárie. 

Seria o flúor um grande vilão sem precedentes? Quais os efeitos do flúor no corpo?

Abaixo, você encontra, na íntegra, parte do texto publicado pelo Dr. Rondó sobre todos os malefícios do flúor e os dados científicos apresentados:

– Cáries: o suporte original de que o flúor tem impacto positivo contra as cáries foi realizado no final da década de 40, através de um estudo realizado em ratos. Durante 5 anos, 2 cidades foram estudadas. Em uma delas, usou-se flúor na água; na outra, a cidade controle, não.

Após esse tempo, observou-se que houve redução de 65% na quantidade de cáries NAS DUAS cidades. Entretanto, os resultados dos testes da cidade controle não foram mencionados, e assim ficou parecendo que o flúor tem impacto milagroso na redução de cáries.

Por conta disso, o Departamento de Saúde e Educação Americano aceitou as conclusões distorcidas dos estudos.

– Consumo: o flúor se tornou tão prevalente na água para beber que hoje, virtualmente, todas as bebidas engarrafadas, incluindo sucos industrializados, o contêm. Com isso, está se consumindo água fluoretada em tudo, tornando difícil saber qual o real nível de flúor acumulado e consequentemente ingerido.

– Dentes manchados: um dos mais óbvios sinais de excessiva exposição ao flúor é a mancha nos dentes.Os dentistas podem dizer algumas vezes que essas manchas brancas são causadas por febre ou uso de antibióticos no período da infância.

Na verdade, a causa disso é a fluorose. Em estágio mais avançado ela causa descoloração, caroços e fendas, e em geral enfraquece os dentes, ao invés de fortalecê-los.

Apesar dos dentistas, em outros casos, admitirem que as manchas brancas tenham relação com o fluoreto, eles consideram isso um pequeno problema cosmético. A verdade é que o flúor muda a estrutura celular do enema dentário nos anos de formação, quando o dente está em desenvolvimento.

Estudos realizados na Universidade de Rochester mostram que 28% das crianças entre 11 e 13 anos, que vivem em áreas aonde a água é fluoretada, apresenta fluorose. O que mais essa substância poderia estar afetando? Não seria ingenuidade pensar que o fluoreto afeta apenas a formação do dente, e nada mais?

Outros efeitos colaterais:

Mesmo a ingestão de pequenas quantidades de flúor pode causar efeitos colaterais significativos. Para se ter uma ideia, o consumo de meio litro de água por dia pode fornecer de 0,5 a 1,0 mg de flúor, o que pode resultar em: cólicas e dores abdominais, tremores, perda de apetite, aftas na boca, perda de peso, vômitos, sanguinolentos, náuseas, fraqueza, diarreia, constipação, rigidez, eczema.

– Envelhecimento: embora muitas pessoas não apresentem nenhum dos sintomas mencionados acima, elas poderão ter uma forma de deterioração subclínica que chamamos de “envelhecimento”.

O flúor acelera os processos de envelhecimento pela inibição da produção de enzimas essenciais em certas reações químicas no corpo. Ele também promove a degradação de colágeno, a principal proteína que suporta pele, tendões, ossos, cartilagem, tecido conectivo e, claro, os dentes.

– Danos genéticos: também podem ocorrer alterações do sistema imunológico, pois o flúor interage e distorce as forças que mantêm a forma normal de diferentes proteínas corpóreasComo resultado, o sistema imune ataca sua própria proteína, promovendo o que chamamos de doença autoimune. Há numerosos estudos na literatura mostrando a ligação entre pequenas quantidades de flúor e dano genético. Há também uma forte correlação com o câncer.

– Impacto nos glóbulos brancos: pequenas quantidades de flúor podem causar outras alterações corpóreas significativas. A água fluoretada causa redução da habilidade dos glóbulos brancos, comprometendo sua ação de combate e destruição de bactérias.

– Função tireoidiana: o consumo de água fluoretada pode causar a redução da função da tireoide.

– Osteoporose: a exposição a 1ppm (partes por milhão) de flúor na água causa redução da resistência óssea e da sua elasticidade, levando à osteoporose.

– Dano Cromossomal: já em 1974, o médico Austríaco Dr. Wolfgang Klein reportou que 1ppm de flúor inibe em 50% as enzimas de reparação de DNA, causando lesão cromossômica.

Em geral, estas enzimas vão sendo reduzidas lentamente com o envelhecimento, o que aumenta o risco de defeitos genéticos nos recém-nascidos de mulheres com mais de 40 anos.

Porém, com a fluoretação, essa destruição enzimática ocorre mais cedo, resultando em aumento de risco de defeitos também em bebês de mulheres jovens. 

– Câncer: em estudo realizado em 1977 pelo Dr. Deam Burk, criador do Chief Chemist Emeritus, no Instituto de Câncer Americano, em conjunto com o Dr. John Yiamouyiannis, foram comparadas as taxas de morte por câncer entre as 10 maiores cidades sem fluoretação da água e as 10 maiores cidades com água fluoretada.

No caso dessas últimas, levou-se em conta suas taxas originais de morte por câncer antes da adoção da fluoretação, entre 1940 até 1950. Chegou-se à conclusão de que nas cidades com fluoretação, de 1952 (quando começou a adição de flúor à água) a 1969, houve um aumento de 10% de mortes por câncer, relacionadas a esse processo.

A ocorrência de câncer aumentou principalmente nas pessoas entre 45 e 64 anos. Por outro lado, não houve aumento de câncer em cidades que não fluoretaram água durante esse mesmo período.

– QI: estudos realizados na China, com crianças, mostraram redução de QI. Foram avaliadas 907 crianças entre 8 e 13 anos, concluindo-se que o QI estava correlacionado à quantidade de fluorosis.

Em áreas de fluorose moderada a severa, supôs-se que o Sistema Nervoso Central foi afetado durante o desenvolvimento fetal ou nos primeiros anos das crianças, resultando em comprometimento da inteligência. Além disso, pesquisas mais recentes demonstraram que ratos expostos a fluoreto de sódio apresentaram comprometimento do Sistema Nervoso.

O que o Dr. Rondó aconselha?

Abaixo, texto retirado na íntegra do site do médico especialista:

Cuidados: Até aqui, já foi possível concluir que o flúor é um problema, e que nós estamos ingerindo-o a partir de diversas fontes em dosagens desconhecidas. E agora? O que devemos fazer? 

Procure consumir água que não seja clorada, usando sistemas de filtragem que eliminem o flúor, como o Sistema de Osmose Reversa, por exemplo. Talvez você precise de água engarrafada, livre de flúor. Utilize essa água também no preparo de arroz, macarrão, cereais quentes, feijões, sopas, chás e café. Ou seja, evite cozinhar com água fluoretada

No que diz respeito aos cuidados bucais, é difícil encontrar pasta de dentes e solução para gargarejo sem flúor. Uma boa dica é procurar em lojas de produtos naturais.

O que diz outros profissionais?

A nutricionista Isabella Duarte, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, destacou: “A mínima quantidade de aditivos e de flúor que absorvemos é o bastante para fazer mal. Existem pesquisas demonstrando os malefícios do flúor desde a década de 1980 e nós continuamos consumindo água”, alerta.

A afirmação da nutricionista faz referência a quantidade de 0,6 a 0,8 mg por litro de água potável que deve ser adicionado nas centrais de abastecimento de água no Brasil. Este valor é definido e estabelecido pelo Ministério da Saúde. 

Ela ainda salienta: “Por mais que a gente não engula a pasta, absorvemos tudo pelas mucosas (tecidos da boca). O flúor ajuda a prevenir cáries, mas com a fluoretação da água e as quantidades dos cremes dentais, é impossível controlar o quanto consumimos”.

A mesma visão científica do Dr. Rondó e da nutricionista Isabella Duarte é compartilhada pelo famoso Dr. Lair Ribeiro, que você pode assistir clicando aqui.

Informações e curiosidades extras

Apesar do flúor, de fato, ajudar a prevenir a cárie, ele não é o único capaz disso. Países como Alemanha, Suécia e Holanda não adicionam flúor na água, por exemplo.

Ou seja, a falta de flúor não causa cárie. A cárie é provocada especialmente pela bactéria Streptococcus mutans associada ao fungo Candida albicansO que isso significa? Se você não toma água ou não usa pasta de dente com flúor, não significa necessariamente que você terá cáries.

Em alguns países da Europa, os governos preferem prevenir o surgimento de cáries com medidas educacionais e conscientização de comportamentos de saúde, o que gera maiores custos e trabalho por parte do governo comparado a simples adição de flúor na água – que ocorre com frequência em países subdesenvolvidos.  

Apenas a título de curiosidade, o chá preto, por exemplo, tem 5 mg a cada 2 xícaras. Um valor absolutamente alto comparado com a quantidade que existe em um litro de água da torneira. Isso ocorre porque a árvore do chá preto acumula flúor ao absorver este elemento do solo.

O filtro de Osmose Reversa, de fato, consegue eliminar quase 100% do flúor, cloro e metais pesados da água, mas infelizmente possui valor elevado e é inacessível para a grande maioria da população. Filtros de barro ou de carvão ativado não conseguem tirar o flúor da água.

Além disso, a água mineral engarrafada precisa ser lida no rótulo se possui ou não adição de flúor. Muitas marcas adicionam flúor na água mineral e isso está escrito no rótulo frontal ou bem “escondido” com letras pequenas atrás. São poucas as marcas que não adicionam flúor ao vender água mineral

Alguns leitores nos perguntaram se ferver a água retira o flúor. Infelizmente, não. O flúor não pode ser retirado da água através da fervura, pois a água antes de ferver já começa evaporar e o flúor ficará concentrado na água que sobrou.

Referências bibliográficas

Journal of The American Dental Association, August 1991;123:93-96 / J Am Dent Assoc October 2010 / CDC Community Water Fluoridation /  Fluoride Action Network / Weston Price Foundation September 23, 2010 / Science Daily May 29, 2000 / Buzalaf et al. (2011) / Koo & Bowen (2014) / Peckham et al. (2015) / Caldarelli et al. (2015) / Fundação Nacional da Saúde (2012) / Waugh et al. (2016) / Zhang et al. (2015).

Fonte(s): Science Alert / Elsevier / Correio Brasiliense / Dr. Rondó / Pensando ao Contrário / Dr. Lair Ribeiro / Medical News Today Imagens: Reprodução / Small Footprint Family

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