O sexo pode ser considerado um dos maiores prazeres da vida além de necessário para a sobrevivência de muitas espécies.
No entanto, de acordo com um artigo publicado pelo Helathista.com, os benefícios propostos pelo ato sexual vão muito além da propagação das espécies, sendo capazes de impulsionar o sistema imunológico para afastar resfriados e até mesmo melhorar o humor. Além disso, fazer sexo três vezes por semana pode reduzir pela metade o risco de ataques cardíacos ou acidente vascular cerebral. Sendo assim, se você precisa de mais motivos para “esquentar” as coisas com o seu parceiro, nós listamos alguns abaixo:
1 – Melhora o humor
Evidências científicas sugerem que o orgasmo possa estar relacionado mais à química do que as habilidades sexuais de uma pessoa. Durante o ato sexual e o orgasmo, um coquetel de endorfinas – opiáceos naturais do corpo responsáveis pelo bom humor – neurotransmissores e hormônios são liberados. A oxitocina, em particular – o “hormônio do abraço” – é liberada durante e depois do sexo, e tem sido relacionada à generosidade entre os parceiros, sendo capaz de induzir à calma e ao sono.
As mulheres produzem esse hormônio quatro vezes mais do que os homens, para os quais a produção é inibida pela prevalência da testosterona, que impulsiona a libido. Na verdade, os cientistas comprovaram que um dos maiores prazeres humanos é o abraço, que envolve o trabalho da oxitocina.
Outro neurotransmissor chave é a serotonina, importante antidepressivo natural do corpo e uma das principais razões pelas quais as pessoas sorriem e ficam felizes e relaxadas após o sexo. De acordo com um estudo realizado com 300 mulheres – feito pelo psicólogo norte-americano Gordon Gallup e publicado na revista Archives of Sexual Behavior – as mulheres sexualmente ativas em relacionamentos de longo prazo mostraram menor probabilidade de apresentar depressão do que as passavam mais tempo sem sexo. Além disso, a pesquisa também mostrou que o sêmen contém vários hormônios que podem estar relacionados com a melhora do humor, quando absorvidos pela parede vaginal para a corrente sanguínea.
2 – Faz bem para o coração
Em um estudo realizado na Universidade de Queens, em Belfast, cientistas descobriram que fazer sexo pelo menos três vezes por semana pode reduzir pela metade o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Além disso, de acordo com professor Peter Weisberg, diretor da British Heart Foundation, não existem evidências que comprovem que os homens sexualmente ativos, entre a faixa de 40 e 50 anos, tenham maior risco de ataques do coração durante o ato sexual.
“Na medida em que o coração está em pleno funcionamento, o sexo é apenas uma outra forma de exercício físico”, disse o Dr. Graham Jackson, cardiologista no Hospital Guys’s & St. Thomas e presidente da Associação de Disfunção Sexual. “É equivalente a uma caminhada ou a subir e descer lances de escadas. Se você está fisicamente apto para isso, então não haverá problemas”, disse ele.
3 – Pode afastar um resfriado
Realizando o ato por uma ou duas vezes por semana, os níveis de imunoglobina A (IgA), uma substância encontrada na saliva e forro nasal, podem ajudar a aumentar a imunidade do organismo e afastar gripes e resfriados.
Em um estudo, cientistas perguntaram a 11 voluntários o número de vezes que eles tiveram relações sexuais no mês anterior, assim eles mediram os níveis de IgA na saliva de cada um dos participantes. Aqueles que tiveram relações uma vez por semana ou menos, tiveram um ligeiro aumento em relação aos que se abstiveram, enquanto que os que fizeram sexo com mais frequência, apresentaram níveis 30% maiores que o restante dos entrevistados.
4 – Você vai viver mais
Um dos maiores estudos sobre a relação entre longevidade e sexo – realizado com homens galeses – descobriu que aqueles que tinham relações sexuais menos de uma vez por mês mostraram um risco maior de morrer prematuramente do que os que tiveram relações duas vezes por semana.
De acordo com um dos médicos do estudo, Dr. Brewer, “a atividade sexual aparentava ter um efeito protetor sobre a saúde dos homens”. O que poderia estar ligado aos efeitos do hormônio sexual DHEA (desidroepiandrosterona), produzido a partir das glândulas suprarrenais e que funciona como um bloco de construção para outras formas hormonais, como o estrogênio, progesterona e testosterona.
Os níveis de DHEA subiram pouco antes do orgasmo e da ejaculação, três vezes mais elevados do que o normal, e alguns especialistas afirmam que é isso que faz com que o ato sexual regular seja capaz de prolongar a vida.
5 – Pode aumentar a fertilidade
Para as pessoas que estão tentando engravidar, um dos maiores mitos associados com a fertilidade é que abster-se da ejaculação impulsiona a motilidade dos espermatozoides – que é a taxa de quanto o esperma de um indivíduo pode avançar para um óvulo e realizar a fertilização.
De acordo com a ginecologista Dr.ª Gillian Lockwood, diretora médica do Midland Serviços de Fertilidade, “quando o esperma é encontrado em torno do epidídimo, a parte de trás dos testículos onde é armazenado, ele morre rapidamente”, diz ela. “A menos que um homem tenha uma baixa contagem de espermatozoides, quanto mais ele tiver relações sexuais, melhor será a qualidade de seu esperma”.
[ Daily Mail ] [ Foto: Reprodução / Pixabay ]