Uma empresa de biotecnologia sediada na Filadélfia, nos EUA, chamada Bioquark, Inc. recebeu aprovação ética de um Conselho de Revisão do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (e também da Índia) para completar um ensaio clínico um tanto controverso no Anupan Hospital, na Índia.
No caso, a empresa tentará reviver pacientes considerados clinicamente mortos – mantidos vivos apenas pelo uso de aparelhos de suporte de vida – utilizando células tronco, estimulação de nervos e outros tratamentos.
De acordo com a Dra. Ira Pastor, CEO da Bioquark, trata-se de um ensaio pioneiro e representa um passo para um eventual tratamento de reversão da morte. “Para realizar tal iniciativa complexa, estamos combinando ferramentas pré-existentes de medicina regenerativa biológica com outros dispositivos médicos utilizados para a estimulação do sistema nervoso central, em pacientes com doenças graves de cognição. Esperamos ver resultados dentro dos três primeiros meses”.
Para realizar esse teste, a empresa levou em conta estudos recentes que sugerem que existam atividades elétricas e fluxo de sangue mesmo após a morte das células cerebrais, mas não o suficiente para que o corpo opere como de costume.
O objetivo da Bioquark, no entanto, é ajudar os humanos na recuperação desse nível de trauma através do estudo e desenvolvimento de tratamentos que poderiam, essencialmente, trazer esses ‘mortos’ de volta à vida.
[ The Next Web ] [ Foto: Reprodução / Rollingstone ]