1 – Variação de tamanho do útero
Como a abertura do colo do útero é extremamente estreita, é praticamente impossível que algo possa se perder ali dentro. Isto é, a menos que a mulher esteja prestes a dar à luz, pois então essa abertura, logicamente, está mais dilatada.
Essa flexibilidade ocorre devido aos anéis vaginais que permitem que o útero de estenda para até 200% durante o nascimento ou relações sexuais.
Antes da puberdade, o útero pode medir cerca de 3,5 centímetros de comprimento, com espessura média de 1 cm.
Após a puberdade, o tamanho normal é de cerca de 7,6 cm, enquanto a largura é de 4,5 cm e a espessura regular de 3 centímetros.
2 – A dieta afeta o odor vaginal
Pode-se dizer que “o que você come é o que você cheira”. Logo, a dieta também é capaz de afetar o cheiro da vagina.
Embora não tenha havido muitas pesquisas nesse assunto, evidencias sugerem que o odor pode variar durante a ovulação, bem como após a ingestão de comidas picantes e alho.
3 – A importância do clitóris
O clitóris tem mais terminações nervosas do que qualquer outra parte do corpo, e por isso, não é de se estranhar que seja o centro de controle do orgasmo feminino.
Trata-se do único órgão humano cujo único objetivo é dar prazer – o pênis, por outro lado, tem fins reprodutivos.
Medindo em média, algo entre 8 e 12 centímetros de comprimento, ele se estende para o interior do corpo, assentando-se sobre a uretra e vagina.
4 – Roupa íntima e infecções
A simples escolha de uma calcinha pode aumentar a probabilidade de infecções vaginais. Os tecidos de seda e veludo, por exemplo, podem reter a umidade.
Diferente disso, os de algodão são mais “respiráveis” e garantem uma pele seca e fresca.
As bactérias presentes na vagina precisam de um certo equilíbrio para manter a saúde da região, logo, um ambiente úmido e quente pode atrapalhar a estabilidade dessa flora.
5 – Sexo pós-parto
Após passar por um evento de parto, o corpo da mulher precisa se recuperar para que a vagina volte ao normal.
Portanto, para evitar possíveis infecções, especialistas recomendam que elas se abstenham de relações sexuais durante os primeiros seis meses.
Além disso, deve-se evitar ingerir muito açúcar ou álcool e utilizar roupas íntimas úmidas, porque podem promover o aparecimento de infecções.
6 – A vagina em números
– O tamanho médio de uma vagina é de 8 centímetros, variando entre 7 e 10 cm
– O ponto G está localizado cerca de 6 centímetros da vulva
– O clitóris contem 8.000 terminações nervosas, enquanto o pênis, apenas 4.000
– Quando se aproxima do orgasmo, a vagina diminui até 30% de seu tamanho, isso porque os músculos da vulva se contraem de forma brusca
7 – A vagina tem algo em comum com os tubarões
Uma das particularidades sobre a vagina é que ela contém um composto orgânico chamado esqualeno, que também pode ser encontrado no fígado dos tubarões e raias.
Trata-se de um lubrificante natural, que, nos animais marinhos, ocorre para que eles consigam flutuar, uma vez que é menos denso do que a água do mar.
Curiosamente, o esqualeno também é utilizado em alguns tipos de vacinas contra a gripe e malária.
8 – Ficar sentada por muito tempo pode ser prejudicial para vagina
Ficar sentada por longos períodos pode não só causar dores nas costas, como também, no caso das mulheres, infecção vaginal.
Quando se está sentada em uma posição fixa, a área genital é aquecida, pois o fluxo de ar é reduzido e a umidade aumenta.
Assim, o atrito, calor e umidade podem oferecer um terreno fértil perfeito para as bactérias. O mesmo vale para as roupas apertadas.
9 – A vagina também está preparada para um treino intenso
A vagina, que do latim significa “bainha” (como de espada), é capaz de suportar treinamentos musculares intensos, porque sua tensão muscular é muito forte.
Os exercícios de Kegel, comumente feitos para combater a perda involuntária de urina, são realmente eficazes no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e ainda ajudam a obter orgasmos mais intensos.
A força da vagina é tão surpreendente que ela pode causar um problema sexual chamado “pênis preso”, ou “Penis Captivus”: durante a penetração, o pênis incha devido a ereção, e se nesse momento a mulher chegar ao orgasmo, os músculos do assoalho pélvico se contraem, prendendo o órgão masculino com tal força que o homem é incapaz de tirá-lo.
10 – Higiene excessiva é um problema
A vagina geralmente fica limpa sozinha com a ajuda de secreções naturais. Logo, a lavagem excessiva não é recomendada.
Além disso, é recomendável que se evitem produtos perfumados, géis e sabonetes antissépticos, pois eles podem afetar o equilíbrio saudável das bactérias e níveis de pH, levando a irritações e infecções.
Fonte: MuyInteressante Fotos: Reprodução / MuyInteressante