10 coisas que você provavelmente não sabia sobre a vagina

de Merelyn Cerqueira 0

1 – Variação de tamanho do útero  

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Como a abertura do colo do útero é extremamente estreita, é praticamente impossível que algo possa se perder ali dentro. Isto é, a menos que a mulher esteja prestes a dar à luz, pois então essa abertura, logicamente, está mais dilatada.

Essa flexibilidade ocorre devido aos anéis vaginais que permitem que o útero de estenda para até 200% durante o nascimento ou relações sexuais.

Antes da puberdade, o útero pode medir cerca de 3,5 centímetros de comprimento, com espessura média de 1 cm.

Após a puberdade, o tamanho normal é de cerca de 7,6 cm, enquanto a largura é de 4,5 cm e a espessura regular de 3 centímetros. 

2 – A dieta afeta o odor vaginal  

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Pode-se dizer que “o que você come é o que você cheira”. Logo, a dieta também é capaz de afetar o cheiro da vagina.

Embora não tenha havido muitas pesquisas nesse assunto, evidencias sugerem que o odor pode variar durante a ovulação, bem como após a ingestão de comidas picantes e alho.  

3 – A importância do clitóris  

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O clitóris tem mais terminações nervosas do que qualquer outra parte do corpo, e por isso, não é de se estranhar que seja o centro de controle do orgasmo feminino.

Trata-se do único órgão humano cujo único objetivo é dar prazer – o pênis, por outro lado, tem fins reprodutivos. 

Medindo em média, algo entre 8 e 12 centímetros de comprimento, ele se estende para o interior do corpo, assentando-se sobre a uretra e vagina.  

4 – Roupa íntima e infecções  
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A simples escolha de uma calcinha pode aumentar a probabilidade de infecções vaginais. Os tecidos de seda e veludo, por exemplo, podem reter a umidade.

Diferente disso, os de algodão são mais “respiráveis” e garantem uma pele seca e fresca. 

As bactérias presentes na vagina precisam de um certo equilíbrio para manter a saúde da região, logo, um ambiente úmido e quente pode atrapalhar a estabilidade dessa flora.  

5 – Sexo pós-parto  
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Após passar por um evento de parto, o corpo da mulher precisa se recuperar para que a vagina volte ao normal.

Portanto, para evitar possíveis infecções, especialistas recomendam que elas se abstenham de relações sexuais durante os primeiros seis meses.

Além disso, deve-se evitar ingerir muito açúcar ou álcool e utilizar roupas íntimas úmidas, porque podem promover o aparecimento de infecções.  

6 – A vagina em números  
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– O tamanho médio de uma vagina é de 8 centímetros, variando entre 7 e 10 cm 

– O ponto G está localizado cerca de 6 centímetros da vulva 

– O clitóris contem 8.000 terminações nervosas, enquanto o pênis, apenas 4.000 

– Quando se aproxima do orgasmo, a vagina diminui até 30% de seu tamanho, isso porque os músculos da vulva se contraem de forma brusca 

7 – A vagina tem algo em comum com os tubarões  
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Uma das particularidades sobre a vagina é que ela contém um composto orgânico chamado esqualeno, que também pode ser encontrado no fígado dos tubarões e raias.

Trata-se de um lubrificante natural, que, nos animais marinhos, ocorre para que eles consigam flutuar, uma vez que é menos denso do que a água do mar.

Curiosamente, o esqualeno também é utilizado em alguns tipos de vacinas contra a gripe e malária.  

8 – Ficar sentada por muito tempo pode ser prejudicial para vagina  
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Ficar sentada por longos períodos pode não só causar dores nas costas, como também, no caso das mulheres, infecção vaginal.

Quando se está sentada em uma posição fixa, a área genital é aquecida, pois o fluxo de ar é reduzido e a umidade aumenta.

Assim, o atrito, calor e umidade podem oferecer um terreno fértil perfeito para as bactérias. O mesmo vale para as roupas apertadas.  

9 – A vagina também está preparada para um treino intenso 
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A vagina, que do latim significa “bainha” (como de espada), é capaz de suportar treinamentos musculares intensos, porque sua tensão muscular é muito forte.

Os exercícios de Kegel, comumente feitos para combater a perda involuntária de urina, são realmente eficazes no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e ainda ajudam a obter orgasmos mais intensos.

A força da vagina é tão surpreendente que ela pode causar um problema sexual chamado “pênis preso”, ou “Penis Captivus”: durante a penetração, o pênis incha devido a ereção, e se nesse momento a mulher chegar ao orgasmo, os músculos do assoalho pélvico se contraem, prendendo o órgão masculino com tal força que o homem é incapaz de tirá-lo.  

10 – Higiene excessiva é um problema  
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A vagina geralmente fica limpa sozinha com a ajuda de secreções naturais. Logo, a lavagem excessiva não é recomendada.

Além disso, é recomendável que se evitem produtos perfumados, géis e sabonetes antissépticos, pois eles podem afetar o equilíbrio saudável das bactérias e níveis de pH, levando a irritações e infecções.

Fonte: MuyInteressante Fotos: Reprodução / MuyInteressante

Jornal Ciência