TOP 9 fatos surpreendentes sobre relacionamento íntimo que aprendemos em 2016

de Julia Moretto 0

Constantemente pensamos em intimidade com outra pessoa, seja com uma capa de revista sensual na banca, uma cena no cinema ou uma noite no bar. A Ciência procurou desvendar os mais recentes padrões e tendências no campo do desejo, uma área bastante popular e controversa. Confira as novas descobertas.

O que faz o sexo ser bom?

Muitas pessoas vão admitir que adoram sexo porque se sentem bem. O relacionamento íntimo realmente é uma fonte de sensações agradáveis que facilitam a conexão emocional entre duas pessoas, mas a Ciência encontrou um estado alterado de consciência durante a prática. Um estudo da Neuroscience & Psychology descobriu que o prazer sexual inunda o cérebro com uma onda de neurotransmissores – mensageiros químicos que formam emoções – relacionados a sentimentos de apego e até mesmo amor. O nível de prazer que é sentido está ligado à liberação de substâncias químicas, que podem ser usados para medir a intensidade de um orgasmo.

Descobrimos que se a estimulação sexual é intensa for contínua por tempo suficiente, a atividade pode se espalhar por todo o cérebro. Esta intensa sensação pode ser associada à consciência e produzir um estado de absorção sensorial e transe.

Por quanto tempo ficamos nesse estado?

Em um artigo publicado no The Conversationalist, Dr. Brendan Zietsch, um psicólogo da Universidade de Queensland, realizou um estudo que mostrou que o tempo médio para cada casal variou de 33 segundos a 44 minutos. Enquanto isso, a média de todos os casais foi de 5,4 minutos. Zietsch acredita que a forma do pênis possa influenciar o tempo que os homens passam na cama.

Geração Y

Aplicativos de namoro fizeram com que o sexo casual se tornasse mais comum. Porém, um estudo na Archives of Sexual Behavior descobriu que os jovens estão vivendo uma vida com menos sexo do que os nascidos na década de 1960, quando tinham a mesma idade. No entanto, isso não significa que a grande maioria dos jovens da geração Y esteja fazendo menos sexo do que as gerações anteriores.

Sexo na melhor idade

Muitas pessoas acreditam que ao ficar mais velho, o sexo se torna cada vez menos frequente. Este ano, os pesquisadores observaram que adultos mais velhos estão fazendo mais sexo e que a relação fica melhor com a idade. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Guelph e Conselho de Informação e Educação Sexual do Canadá (SIECCAN) descobriu que casais mais velhos estão começando a ser ativos e criativos através da adoção de novas posições e atividades.

Pessoas com mais de 40 ainda estão fazendo sexo e tornando-se mais aventureiras na cama. Mais de metade dos entrevistados admitiram que eles estavam interessados em tentar coisas novas para aumentar o prazer. Os idosos também continuam a ser sexualmente ativos e consideram o sexo essencial para o bem-estar, felicidade e qualidade de vida, especialmente após a aposentadoria. Alguns adultos mais velhos limitam o sexo devido às condições de saúde ou perda de interesse.

Orgasmo feminino

Uma recente pesquisa aponta que há um novo entendimento sobre o orgasmo feminino: ele incorpora as glândulas externas do clitóris, a região interna em torno do ponto G – que corresponde às partes internas do clitóris – o colo do útero e a estimulação sensorial de outras áreas, como mamilos.

Em outras palavras, é o estímulo de uma ou várias zonas erógenas que induz prazer e orgasmo durante a masturbação e as relações sexuais. Os investigadores acreditam que o orgasmo feminino não seja igual para todas as mulheres e nem em todas experiências sexuais. Os orgasmos são uma experiência muito individual e subjetiva.

O orgasmo feminino pode aumentar a fertilidade

Biólogos evolucionários debateram o objetivo do orgasmo feminino além do prazer sexual. Um estudo afirmou que ele pode aumentar a fertilidade em até 15 por cento. Ele executa algum tipo de “função retentora do esperma”, o que significa que poderia funcionar como um sistema para “sugar” o sêmen no canal vaginal. No entanto, existem estudos conflitantes que debatem se o orgasmo feminino teria realmente um propósito biológico.

As mulheres recebem menos sexo oral

Nem tudo é justo no amor e no sexo oral. Um estudo realizado pelo The Canadian Journal of Human Sexuality, mostrou que as mulheres são duas vezes mais propensas a realizar sexo oral em seus parceiros, mas eles são menos propensos a retribuir o ato. Mais de metade dos homens relatou gostar muito, enquanto 41% diziam gostar pouco e 7% relataram não gostar. Entretanto, apenas 28% das mulheres disseram que a sensação de fazer o sexo oral era muito agradável, 55% dizem ser pouco agradável e 17% relataram não gostar de realizar.

Sexo em relacionamentos de longo prazo

Casais muitas vezes se deparam com sexo chato e previsível depois de muito tempo de relacionamento. Um recente estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology descobriu que casais de longa data podem reacender o desejo e ter um sexo melhor. Os parceiros que são mais sensíveis ao outro fora do quarto são mais capazes de manter o seu desejo sexual.

Quantidade de sexo realizado

Quanto mais sexo fazemos com os nossos parceiros, mais sentimentos positivos temos em relação a eles. Um estudo da Universidade Estadual da Flórida descobriu que a frequência com que os casais têm relações sexuais não influencia a felicidade com seu relacionamento, mas exercia influência sobre seus sentimentos.

[ Medical Daily ] [ Foto: Reprodução / Domínio Público ]

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