TOP 7 parasitas “zumbis” mais sinistros do mundo. Você não irá acreditar!

de Merelyn Cerqueira 0

A ficção científica de horror está repleta de filmes e jogos que exploram formas de vida parasitárias capazes de sequestrar o corpo de seus hospedeiros tornando-os escravos “zumbis”.

Embora isso soe impossível na vida real, a verdade é que fenômenos semelhantes fazem parte da realidade científica, e eles podem ser encontrados em lugares improváveis, como você verá na lista abaixo:                          

1 – Ophiocordyceps unilateralis

A imagem representa um fungo do gênero Cordyceps, que descreve cerca de 400 espécies de características parasitárias. Elas costumam atacar insetos e outros artrópodes, tomando seus corpos e controlando seu comportamento.

Uma espécie em particular, a Cordyceps unilateralis, que costuma infectar formigas, transformando-as em suas hospedeiras, faz com que estas subam em plantas rasteiras, se pendurem por meio de suas mandíbulas e permaneçam agarradas ali até que morram.

Quando isso ocorre, o fungo permanece no corpo, de modo que espalha seus esporos pelo chão a fim de infectar novas vítimas – ainda não se sabe o motivo das formigas serem controladas a este ponto.

2 – Sacculina

A Sacculina descreve o gênero de crustáceos marinhos que são castradores parasíticos de caranguejos. Após encontrar uma vítima, a fêmea descarta mais de 90% do próprio corpo, reduzindo-se a um mero agrupamento de células que se ramificam no hospedeiro.

Após dominar o organismo do caranguejo, ela abre um pequeno orifício para que o macho consiga acasalar. Caso o hospedeiro seja fêmea, ela será responsável por carregar e distribuir as larvas do parasita. No entanto, se for macho, sofrerá uma transformação que o fará se comportar como fêmea.

3 – Leucochloridium paradoxum

O Leucochloridium paradoxum é uma espécie de verme parasita que costuma atacar gastrópodes para utilizá-los como hospedeiros intermediários.

Eles são capazes de transformar suas vítimas em casulos, para que se tornem apelativos aos pássaros. Então, uma vez que são capturados, completam seu ciclo de vida dentro das aves.

4 – Ribeiroia

Ribeiroia compõe o gênero de tremátodes; parasitas que infectam rãs. São capazes de causar deformações na vítima transformando-as em pequenos monstros. Devido a essas deformações, as rãs se tornam presas mais fáceis, ajudando o parasita e ser transportado entre uma vítima e outra.

5 – Dicrocoelium dendriticum

Trata-se de uma espécie de parasita de ciclo heteroxeno, isto é, possui dois ou mais hospedeiros. Costuma atacar ovinos, bovinos, cervídeos e coelhos, alojando-se no fígado. Após ser expelido pelas fezes do animal, infeta o cérebro das formigas que se alimentam desta, transformando-as em verdadeiras vampiras.

Ao invés de retornar aos formigueiros durante a noite, as formigas se penduram em folhas onde permanecem até a manhã seguinte. Este comportamento serve para que elas sejam comidas pelo gado, juntamente com o pasto, e assim dar início a um novo ciclo de contaminação.

6 – Pseudacteon formicarum

Pseudacteon formicarum é uma espécie parasitária de mosca com um comportamento muito sinistro.

As fêmeas da espécie põem os ovos nos corpos de formigas para que suas larvas invadam a cabeças das vítimas e devorem seus cérebros. Feito isso, as formigas, que não morrem imediatamente, são colocadas para vagar durante dias, como zumbis, até que suas cabeças caiam.

7 – Glyptapanteles

Glyptapanteles compõe o gênero de vespas endoparasitárias encontradas na América do Norte e Nova Zelândia. Elas costumam atacar lagartas, depositando seus ovos e transformando-as em uma espécie de guarda-costas zumbi.

Uma vez dentro das vítimas, as larvas se alimentam das lagartas até que sejam expelidas na forma de pequenos casulos.

Curiosamente, as lagartas não morrem no processo, mas se tornam protetoras dos casulos, cobrindo-os com camadas de seda para evitar possíveis predadores. Uma vez que a metamorfose das vespas é concluída, a lagarta morre de exaustão e fome.

Fonte: Mega Fotos: Reprodução / Mega

Jornal Ciência