TOP 10 bizarros experimentos militares que vão assustar você!

de Julia Moretto 0

Os filmes de ficção mostram cenas que parecem muito distantes da realidade. No filme “X-Men Origins: Wolverine”, por exemplo, um programa militar cria um soldado com superpoderes. Mas você sabia que procedimentos desse nível já foram feitos com soldados americanos? Esses experimentos tinham como objetivo tornar os homens mais fortes para a guerra. Alguns até tiveram resultados, outros, porém…

Confira a lista:

1 – Visão noturna

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Para melhorar as condições dos soldados durante a Segunda Guerra Mundial, a marinha estadunidense estudou uma forma de instalar visão noturna nos homens, o que os ajudaria na detecção de raios infravermelhos. Com base em estudos, os cientistas da época sabiam que a vitamina A ajudava a melhorar a recepção de imagens.

A grande ideia foi produzir uma vitamina para que os soldados adquirissem essa visão melhor. Os voluntários também se alimentaram de suplementos à base de fígado de peixe. Após alguns meses, a visão dos soldados foi alterada, e eles conseguiram enxergar sinais infravermelhos. Porém, logo em seguida, outros cientistas iniciaram suas pesquisas para a criação de óculos de visão noturna.

2 – Injeção de plutônio

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No período em que a bomba atômica foi desenvolvida, o plutônio ganhou a atenção dos pesquisadores. A ideia era saber os males que a substância poderia causar. O primeiro teste foi realizado no dia 10 de abril de 1945, quando os cientistas injetaram plutônio em uma vítima de acidente para analisar quanto tempo seu corpo levaria para eliminar a substância.

 

Depois desse experimento, realizaram mais 400 testes com a radiação. Em análises mais comuns, eles incluíam a substância no organismo em diferentes doses para testar possíveis tratamentos contra o câncer. 

3 – Foguete testado na Terra

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Os foguetes foram testados primeiramente no solo para depois percorrerem o espaço. Com projéteis que alcançavam a velocidade de 640 km/h, os cientistas da NASA, usaram chipanzés para testar a máquina (eles não morreram, mas tiveram problemas cerebrais). Só em 1954 o Coronel John Stapp, da Força Aérea, submeteu-se ao teste.

Alcançando uma velocidade de 1017 km/h, além de perder alguns dentes e veias, ele saiu do experimento com costelas quebradas, pulsos fraturados e seus dois olhos estourados.

4 – Fiéis como cobaias

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2300 adventistas do sétimo dia se voluntariaram para como cobaias no estudo contra vírus e bactérias, deixando os soldados livres desse experimento. Em uma interpretação literal da Bíblia (“Tu não matarás”), eles se prontificaram a isso pelo desenvolvimento de vacinas contra armas biológicas. A chamada “operação casaco branco”, não registrou nenhuma morte, porém os fiéis relataram desconforto, febres, calafrios e dores.

5 – Sobrevivendo a quedas de grandes altitudes

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A Força Aérea realizou um estudo para descobrir como os pilotos poderiam sobreviver caindo de grandes altitudes. A missão foi dada ao Capitão Joseph Kittinger, que saltou diversas vezes. Em seu terceiro salto, atingiu o recorde de 32 quilômetros de altura. A velocidade da queda foi tão grande que ele quase quebrou a barreira do som, com 988 km/h (a velocidade do som é de 1224 km/h). Em sua queda, o capitão também teve que enfrentar temperaturas extremas como -70ºC!

6 – Drogas em ação

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As drogas não ficaram de fora dessas experiências. O LSD, por exemplo, foi quase utilizado como arma da guerra, já que seus efeitos podiam desconcentrar os inimigos. Entre 1955 e 1972, alguns soldados experimentaram todos os tipos de drogas para analisar seus benefícios na guerra. Inclusive, foi cogitada a ideia de criar uma artilharia que despejaria substâncias alucinógenas em seus inimigos, deixando-os sonolentos.

7 – Gases experimentais

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Em 2002 foi revelado que pulverizaram gases experimentais em soldados nos anos 70. Segundo estudiosos, queriam evitar a proliferação de doenças em navios. Tempos depois, eles realizaram experimentos e criaram o Gás Mostarda. Pesquisadores ainda estudam a possível relação do gás com doenças daquela época, como o câncer.

8 – Percepção especial

O Pentágono investiu 20 milhões de dólares em pesquisas sobre poderes psíquicos, mesmo com cientistas duvidando do assunto. O objetivo do estudo era analisar se superdotados, poderiam enxergar bunkers e outras estruturas inimigas distantes. O experimento foi cancelado devido às tentativas sem sucesso.

9 – Modificando o sono

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O sono pode ser considerado o maior inimigo de um guerreiro. Pensando nisso, grupos militares deram estimulantes para soldados. Uma droga que faria com que os soldados ficassem acordados por horas foi testada recentemente e cientistas americanos estão desenvolvendo estudos para manter o cérebro ativo com eletromagnetismo.

10 – Guerreiros imortais

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Os cientistas se inspiram nas características animais para melhorar a performance dos humanos nas guerras. A resistência a altitudes – como a de alguns pássaros -, e a forma de redirecionar o fluxo sanguíneo durante um mergulho – como a dos leões-marinhos – são exemplos atualmente estudados. O objetivo é deixar os soldados mais resistentes. Eles poderão se defender de doenças infecciosas, armas radioativas, grandes altitudes, temperaturas extremas e ambientes naturalmente perigosos.

[ Live Science ] [ Fotos: Imagem de capa (Twentieth Century Fox) / Outras fotos: Reprodução / Domínio Público ]

Jornal Ciência