É fato que o racismo ainda é uma ferida aberta em todo o mundo, e aparentemente muito difícil de ser curada.
A discriminação racial, por menor que seja, ainda existe. Dessa forma, há apenas 60 anos, em pleno regime do Apartheid – período de segregação racial vigente entre 1948 e 1994 na África do Sul – a Europa, América do Norte e Austrália, disseminavam uma prática conhecida como “exposição etnológica”.
Nela, as “Vilas de Negros” ou “Zoológicos Humanos” exibiam pessoas, especialmente vindas da África, em confinamentos semelhantes a jaulas de animais.
Na série de imagens abaixo, podemos ver como era a vida das pessoas dentro destes mostruários, que eram essencialmente visitados – e consequentemente sustentados – por pessoas brancas – um verdadeiro absurdo:
1 – Africanos eram exibidos como animais “em estado natural ou primitivo”
2 – As exposições frequentemente enfatizavam as diferenças culturais. As populações indígenas, por exemplo, eram afirmadas como uma “ponte” entre a evolução dos macacos até o homem europeu
3 – Fachada de um zoólogo de “Exposição Colonial” na Europa
4 – Cartazes feitos para promover as exibições
5 – Aborígenes são classificados como parte da “Flora e Fauna” em referendo realizado na Austrália nos anos 1960
6 – Estima-se que mais de 41 milhões de pessoas tenham visitado os Zoológicos Humanos
7 – Os aborígenes eram mantidos presos ao lado de animais e desfilavam para o mundo dentro dos zoológicos.
8 – Esse tipo de “entretenimento” era algo considerado normal e aceitável para a população
9 – Até mesmo crianças eram expostas ou levadas para visitar estes locais
10 – Dada as condições inumanas à que eram submetidas, estas pessoas acabavam morrendo dentro dos zoológicos
11 – As exibições buscavam afirmar na cabeça das pessoas a “diferença” entre o índio, o negro e o branco
12 – Embora nossa consciência diga que esta é uma parte da história que devemos apagar, ela não deve ser esquecida para que jamais volte a ser repetida
Fonte: Exposing Truth Fotos: Reprodução / Exposing Truth