Óleo de peixe e girassol podem inflamar fígado levando ao câncer; veja o único óleo que pode te proteger destes riscos!

de Merelyn Cerqueira 0

Um estudo descobriu que consumir óleo de girassol ou de peixe pode causar inflamação hepática que pode levar ao câncer.

Enquanto que o óleo de girassol causou espessamento e cicatrizes nos tecidos do fígado em ratos, o óleo de peixe alterou os comprimentos dos telômeros (extremidade livre dos cromossomos) das células do órgão.

Logo, eles constataram que o azeite de oliva é o único óleo capaz de preservar a função hepática, segundo informações do Daily Mail.

Em experimentos feitos em ratos, os cientistas observaram que qualquer um dos dois óleos (girassol e peixe) consumido diariamente desencadeou danos ao fígado dos roedores e os tornou suscetíveis a esteatose hepática não alcoólica – acúmulo de gordura no fígado – que pode levar à cicatrização do fígado, o que por sua vez, leva à cirrose e câncer.

Os telômeros, localizados no fim da estrutura do DNA, quando mais longos já foram associados a um envelhecimento mais lento, vida útil mais longa e um bem-estar melhorado.

“As alterações causadas pelo consumo a longo prazo de óleos de girassol e peixe tornam o fígado mais suscetível a esteatose”, afirmou o autor do estudo, professor José Luis Quiles Morales.

Ele advertiu que a doença é muito séria e pode atuar como catalisador para outras condições hepáticas, como cirrose e câncer. Ela é causada pela acumulação de gordura. Por outro lado, o estudo viu que o azeite – repetidamente dito ser bom para a saúde – não causou danos hepáticos nos ratos.

“O azeite virgem é a opção mais saudável, que já foi comprovada em relação a diversos aspectos da saúde”, continuou o professor Morales. Enquanto que o óleo de girassol é mais utilizado no preparo de alimentos, os óleos de peixe, ricos em ômega-3, geralmente são consumidos por meio de suplementos diários.

Acredita-se eles tenham efeitos diferentes no fígado por causa da gordura acumulada em ratos – que são geneticamente similares aos humanos. Isso leva a diferentes níveis de inflamação e expressão gênica – que atua como um interruptor para controlar a quantidade de proteínas produzidas pelo corpo.

Morales acrescentou que o estudo mostra que o consumo excessivo de gorduras dietéticas, com exceção do azeite virgem, pode ser “perigoso”.

O que é a NASH?

A NASH é considerada uma assassina silenciosa, de modo que já foi apelidada de “foie gras humano“. Ela provoca o acúmulo de gordura no fígado, consequentemente levando a inflamação e danos nas células. O resultado disso é a cirrose ou câncer de fígado.

A condição pode ocorrer em qualquer fase da vida, e é mais comum em pessoas com excesso de peso, diabetes tipo 2 ou pressão arterial elevada. Estudos sugerem que cerca de 40 a 80 por cento das pessoas com diabetes tipo 2 têm NASH.

O tratamento consiste na perda peso através de uma dieta saudável, limitando o tamanho das porções, e tornando-se fisicamente ativo. Isso porque, perder cerca de três a cinco por cento do peso corporal já reduz a gordura no fígado.

Fonte: Daily Mail Fotos: Reprodução / Pixabay 

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