Futilidade: nova “tendência” cruel em casamentos é congelar borboletas para jogar na cerimônia

de Merelyn Cerqueira 0

Segundo uma denúncia feita pela consultora de etiqueta Claudia Matarazzo, e reafirmada pela Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA), casais estão indo além do bom-senso para garantir um diferencial nos casamentos. Eles estão dispostos a pagar uma quantia de 135 reais por uma dúzia de borboletas congeladas apenas para enfeitar a cerimônia.

Conforme relatado na revista Claudia, a prática começou nos Estados Unidos e logo se espalhou pelo Brasil. Assim, de acordo com os profissionais da área, as borboletas costumam ser enviadas de Salvador, na Bahia, em caixas pequenas e ventiladas, através de um método chamado de diapausa.

Neles as borboletas são embaladas e congeladas, o que faz com que o metabolismo dos animais diminua, deixando-os ‘desacordados’.

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Na natureza esse processo de diapausa ocorre quando há quedas bruscas de temperatura, induzindo assim, um choque-térmico muito forte. Consequentemente os animais sofrerão danos, já que o metabolismo pode demorar um tempo razoável para voltar a funcionar normalmente.

Dessa forma, no momento em que são liberadas – em alguns casos no final da cerimônia, – se assustam voando desesperadas, morrendo pouco tempo depois.


Já ouvi falar dessa coisa bem brega e ecologicamente criminosa, mas achava que era um caso isolado de uma noiva muito sem noção. Engano meu. A moda continua e com requintes de crueldade, disse a consultora de etiqueta, segundo a revista.


O que para as pessoas pode ser um sinônimo de beleza e sofisticação, pode estar alimentando um novo ramo que lucra através da crueldade animal.

Os “borboletários”, como são chamados, costumam vender a dúzia por 135 reais – sendo que, segundo eles, a aquisição recomendada mínima é de 50 borboletas para garantir o “efeito” desejado. Elas são enviadas por avião e os noivos precisam buscar a encomenda diretamente no aeroporto.

Fonte: Diário de Biologia / ClaudiaClaudia Matarazzo Foto: Reprodução / Claudia / Diário de Biologia

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