Cientificamente conhecida como Ricinus communis, a mamona é uma planta muito comum em países como Índia, China e Brasil.
Ela dá origem ao chamado óleo de rícino que, embora tenha muito uso na indústria química, é visto como purgativo pela medicina popular.
O problema da mamona, no entanto, está em suas sementes, que são extremamente perigosas. Tal é que a planta atualmente detém o título do Guiness Book of World Records de mais venenosa do mundo.
Suas sementes possuem um produto químico incrivelmente tóxico, chamado ricina, que é 6.000 vezes mais venenoso que o cianeto e 12.000 vezes mais do que o veneno de cascavel.
Considera-se que algo entre 4 e 8 sementes possa ser letal para uma pessoa, que sofrerá uma morte lenta e agonizante.
Os sintomas que acompanham a ingestão incluem sensações de queimação na boca e garganta, dor abdominal intensa, diarreia com presença de sangue e, dentro de 36 horas, pode levar à morte por desidratação.
Não há muitos tratamentos disponíveis para o envenenamento por mamona. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, dos EUA (CDC), não há antídotos para a ricina. Logo, a única forma de não morrer por ela é simplesmente evitando-a.
As mamonas são tão comuns que você pode encontrá-las até mesmo no quintal de casa. No entanto, embora venenosa, ela é extremamente útil, devido as aplicações do óleo de rícino.
Cerca de um milhão de toneladas dele são cultivados em todo mundo, para que seja usado em produtos como tintas, verniz, lubrificantes para motores, nylon e até mesmo como fonte alternativa de combustível.
Cientistas estão até mesmo estudando os compostos nas sementes para ver se estes poderiam ser úteis tratamento de câncer e AIDS.
Fonte: Gizmodo / List Verse / Curiosity Fotos: Reprodução / Conexão Planeta