Criança de 5 anos é abandonada em hospital pelos pais após ser diagnosticada com tipo raro de câncer

de Merelyn Cerqueira 0

Um menino de cinco anos, apelidado por enfermeiros como Rong Rong, aparentemente foi abandonado pelos pais em um hospital no sul da China depois de ter sido diagnosticado com um tumor maligno raro. Suspeita-se que a criança tenha rabdomiossarcoma orbital (RMS), uma forma de câncer infantil raro.

A equipe médica do hospital, localizado em Foshan, na província de Guangdong, advertiu que está ficando sem tempo para tratar o menino, uma vez que legalmente são impedidos de fazer qualquer coisa sem uma autorização por escrito da família.

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Rong Rong também pode ter um tumor maligno em sua cavidade pélvica, mas seu pai se recusou a permitir que uma biópsia fosse feita. Ele saiu do hospital no dia 23 de outubro, alegando que precisava encontrar dinheiro para o tratamento do filho.

No entanto, até o momento não retornou para o leito do filho. Fato é que a ausência já foi relatada pelo hospital à polícia.

Antes de desaparecer, o pai permitiu verbalmente que o hospital fizesse um exame mais aprofundado no filho. No entanto, na lei chinesa continental, exames do tipo exigem permissões por escrita dos pais ou responsáveis.

Rong Rong está pesando apenas 15kg, bem abaixo da média das crianças de sua idade. Porque está fraco até mesmo para comer, as enfermeiras estão alimentando-o com leite em pó.

A equipe do hospital também conseguiu roupas para o menino, enquanto espera que ele possa ser ajudado pelo governo. No entanto, para que isso aconteça, os pais devem aparecer para assinar uma autorização.

O tumor cresceu no corpo do menino, quase até o seu ombro”, disse o médico Liu Guoqing. “Se ele atingir um estágio tardio do câncer, perderemos a chance de curá-lo”.

Nós não sabemos se ainda temos alguma chance. Mesmo que a cirurgia seja concluída, ainda haverá muito que fazer no pós-operatório. Estamos apenas esperando que os pais voltem para ficar com a criança”, concluiu. 

O RMS  é um tumor maligno das partes moles, sendo mais comum na infância. Normalmente, está localizando na cabeça e pescoço, apresentando comportamento clínico-biológico variado, sendo necessárias terapias individualizadas.

Fonte: SCMP / Daily Mail Fotos: Reprodução / SCMP

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