No dia 30 de junho de 1908, às 7h14 da manhã, uma bola de fogo cruzou o céu da desabitada Tunguska, no norte da Rússia, seguida de uma maciça explosão que devastou uma área florestal de 2.150 km², destruindo cerca de 60 milhões de árvores no processo.
A explosão foi tão intensa que destruiu as janelas de casas que estavam a um raio de 650 km de distância do epicentro.
A energia liberada pelo incidente foi estimada em cerca de 15 megatons, mil vezes mais forte do que a bomba nuclear lançada sobre Hiroshima e cerca de um terço da Tsar bomba, considerada a arma nuclear mais poderosa já detonada pelo homem.
Ainda, as ondas de choque promovidas pela explosão deram duas voltas ao redor da Terra, causando alterações no campo magnético e perturbações na pressão atmosférica do planeta.
Como não houve uma cratera, os cientistas concluíram que a detonação só poderia ter vindo do espaço.
No entanto, estudos apontaram que ela de fato teria ocorrido a 5 km do chão – na metade da altitude de cruzeiro dos aviões.
Teorias
Meteorito: A explicação mais óbvia para a detonação era que um meteorito teria caído na Terra provocando o evento. No entanto, esta hipótese foi afastada pelo mineralogista soviético Leonid Kulik, que afirmou que não foram achados evidências de crateras ou fragmentos de rochas no solo.
Cometa: proposta em 1930, essa hipótese sugeria que uma gigante bola de gelo, formada pela junção de vários gases, teria se desintegrado ao passo em que entrou em nossa atmosfera.
Bomba: embora esta também possa ser considerada uma explicação óbvia, não há evidências de que à época qualquer cientista tenha criado um dispositivo com tal poder de explosão.
Considere ainda que, a primeira bomba atômica só foi detonada cerca de quatro décadas depois deste incidente.
Óvni: controversa,esta hipótese afirma que o evento explosivo teria ocorrido em razão de uma detonação atômica de origem extraterrestre, ou pela colisão de uma nave alienígena com um meteoro.
Fonte: Mundo Estranho Fotos: Reprodução / Mundo Estranho