Casal que divide tarefas domésticas tem melhor vida sexual, segundo estudo

de Gustavo Teixera 0

Melhorar a comunicação, fazer exercícios juntos, noites de comemoração, tempo longe das crianças, são apenas algumas teorias comuns sobre como os casais podem melhorar a sua vida sexual.

Mas agora, um novo estudo ofereceu uma teoria diferente, sugerindo que a chave para ser um casal satisfeito é dividir as tarefas domésticas. 

De acordo com o estudo da Universidade de Alberta, os casais fazem sexo mais frequentemente e –melhor para ambos os parceiros – quando o trabalho doméstico é dividido igualmente.

O estudo foi realizado pelo Dr. Matt Johnson, professor de ecologia familiar do Departamento de Ecologia Humana da Universidade de Alberta. E

le dirigiu o estudo durante um período de cinco anos com 1.338 casais alemães. Suas descobertas também revelaram que não há correlação entre a quantidade de trabalho doméstico realizado por um parceiro masculino e a atividade sexual de um casal. 

“Em qualquer relacionamento, a quantidade de trabalho doméstico vai significar algo diferente com base no contexto do casal”, explicou Dr. Johnson. “Baseado em suas próprias expectativas para o que cada um deve fazer, e seus níveis da comparação do que acontece com outros casais que conhecem.” 

No entanto, o estudo contradiz o amplamente divulgado estudo do Egalitarianism, Housework, and Sexual Frequency in Marriage, realizado em 2012 pela American Sociological Review, no qual se afirma que os casais fazem menos sexo quando um homem executa o que é considerado como tradicionalmente feminino, como cozinhar, lavar a roupa e a louça. 

“O estudo não soou verdadeiro. Não se encaixava com minha intuição e experiências como terapeuta de casal”, explicou Dr. Johnson.

“Há diferenças culturais, mas pela lógica dos estudos anteriores, esperávamos ter um impacto negativo mais pronunciado do trabalho doméstico sobre a sexualidade na Alemanha, porque é um pouco mais tradicional. Mas esse não foi o caso”, finalizou.

Fonte: The Independent Fotos: Reprodução / The Independent

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