Após 2 anos de namoro, pai e filha vão se casar

de Gustavo Teixera 0

Após 12 anos afastados, uma jovem e seu pai passaram uma semana juntos. Nesse período eles se aproximaram de uma maneira pouco convencional.

Em uma entrevista concedida à revista The New York Magazine, a jovem da região dos Grandes Lagos, Estados Unidos, deu detalhes sobre a perturbadora relação. Os pais da menina se conheceram na escola e aos 18 anos a mãe da jovem ficou grávida, mas devido a problemas psicológicos e mentais da mãe da garota, a relação entre eles não durou.

Ela foi criada pelos avós e teve um breve contato com seu pai entre 3 e 5 anos de idade, mas devido a brigas entre o casal, o pai parou de visitar a filha. “Quando eu tinha uns 15 anos, ele escreveu para a minha mãe dizendo que gostaria de me ver. Eu disse que sentia falta dele e não me importaria em encontrá-lo. Ela me perguntou como eu poderia sentir saudades de alguém que eu mal conhecia, que não via há muito tempo. Mas a minha carência era de uma figura paterna.”

Aos 17 anos, a jovem teve a primeira oportunidade de reencontrar seu pai biológico através do Facebook. Eles começaram então a ter contato virtual e constataram que tinham muitos gostos em comum. Após uma semana, decidiram se encontrar pessoalmente. Eles então passaram cinco dias juntos. O pai que morava na época com uma namorada, dormiu no sofá próximo à jovem, pois segundo ela dormir em lugares diferentes a deixava ansiosa.  Na quarta noite, eles dormiram de “conchinha” e assim foram criando uma relação íntima.

Na noite seguinte, enquanto brincavam antes de dormir, ela o mordeu, deixando-o arrepiado. “Eu pude vê-lo arrepiado dos dedos dos pés aos ombros. Em seguida, ele beliscou minha coxa e eu me arrepiei toda. Paramos e dissemos que não sabíamos o que estava acontecendo, mas admitimos que sentíamos algo forte um pelo outro. Discutimos se isso era certo e nos beijamos. Depois, fizemos amor pela primeira vez. Foi quando eu perdi a virgindade”, disse a garota.

A jovem que nunca teve uma vida social agitada, já havia namorado um garoto durante dois anos, mas foi traída. Ela também namorou uma menina, mas o romance não deu certo. “Há uma razão para eu ter perdido a virgindade com ele. Eu nunca me senti confortável com outro homem. Foi natural. Não foi um tabu. Senti como se estivesse fazendo amor com um homem com que eu estava há anos”, relatou a garota.

Quase dois anos se passaram e eles estão juntos como um casal, e planejam se mudar para New Jersey, onde o incesto não é ilegal. Eles também planejam ter filhos e não temem que problemas genéticos sejam transmitidos ao bebê. “Eu não correria o risco de ter um filho se eu soubesse que seria prejudicial. Eu pesquisei sobre isso. Todo mundo pensa que as crianças nascidas de relações incestuosas, certamente, terão problemas genéticos, mas isso não é verdade”, disse a moça.

Mesmo tendo uma vida de casal, ela admite que, às vezes, o procura como pai: “Quando eu preciso do meu pai, eu digo, ‘Ei, pai, preciso de você’. E nessa hora, ele não é meu noivo ou namorado, mas meu pai”, pontua. Hoje a moça está com 18 e seu pai (ou namorado) está com 37. Realmente é um fato inusitado e perturbador, mas não deve ser único caso em que pais e filhos têm uma relação mais íntima que o normal.

[ Nymag ] [ Foto: Reprodução / Nymag ]

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