4 sintomas que você vai sentir antes de ter um ataque cardíaco

de Merelyn Cerqueira 0

Ataques cardíacos sem sintomas reconhecidos são muito comuns. Chamados de “ataques silenciosos”, eles são acompanhados de sérios risco de morte.

Sendo assim, quando o assunto é sobreviver, o socorro rápido é essencial para manter a vida da vítima. Mas, como fazer isso se os sintomas são, na maioria das vezes, pouco transparentes?

De acordo com o cardiologista Dr. Chauncey Candall, é possível, basta seguir algumas dicas para reconhecer os sinais a tempo. Ele explicou que o corpo humano anuncia um infarto do miocárdio dias, semanas ou até mesmo meses antes de acontecer.

O problema, no entanto, é que esses sinais são silenciosos e indolores e, portanto, quase impossíveis de serem relacionados com problemas no coração. Eles ocorrem de quatro maneiras específicas:

1 – Dor no peito

Obviamente que a dor do peito é o sintoma mais comum. No entanto, é importante saber que ela existe em dois tipos preocupantes: a primeira é a dor que você sente por todo o corpo, enquanto que a segunda afeta apenas as regiões esquerda e central, podendo ou não percorrer o braço esquerdo.

Essa dor ocorre de maneiras diferentes, aparecendo e desaparecendo várias vezes, ocorrendo de maneira breve ou em maiores intervalores.

2 – Falta de ar

A falta de ar pode ser um forte indício de ataque cardíaco. Segundo um estudo feito na Inglaterra, entre as pessoas que sofreram ataques cardíacos, a maioria enfrentou falta de ar – incluindo pacientes que não sofreram dores no peito.

3 – Problemas de digestão ou azia

Indigestão e azia podem ser um sinal prévio de infarto. Isso é possível porque as células nervosas do estômago estão localizadas perto do coração, o que faz com que os sintomas sejam confundidos com má alimentação.

4 – Náusea e vômito

De característica atípica, esses dois sintomas também podem aparecer nos pacientes que estão próximos de sofrer um infarto. Porém, é importante ressaltar que sozinhos eles não indicam nada relacionado ao coração. Entretanto, na dúvida, procure ajuda médica para saber a quantas anda o seu coração.

Fotos: Reprodução / Flickr

Jornal Ciência